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13 de Outubro de 2020 às 07:23

Eleições 2020: Qual o alcance da democracia brasileira?


RBA

São Paulo – O primeiro turno das eleições municipais 2020 está chegando. Diferente das corridas anteriores, a pandemia da covid-19 mudou o tabuleiro do jogo, adiando datas e diminuindo o contato presencial dos candidatos e dos eleitores.

Além disso, diversas emissoras decidiram não promover os tradicionais debates televisivos, prejudicando ainda mais os pequenos partidos, que não contam com amplo espaço no horário político obrigatório. Com o tempo de campanha mais curto, as mudanças acabam favorecendo os grandes partidos e também os candidatos que buscam a reeleição.

Diante das limitações e analisando as regras que regem o sistema eleitoral brasileiro, é preciso se perguntar qual o real alcance da democracia brasileira. Que tipo de reforma deveria ser feita pra diminuir o abismo que separa os cidadãos das eleições e das decisões tomadas durante os mandatos? Reflexões para além dos desafios das eleições 2020.

O ódio como política – a reinvenção das direitas no Brasil

O livro organizado por Esther Solano tem como foco central o avanço dos movimentos de direita. Assim, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político.

A difícil democracia – reinventar as esquerdas

De Boaventura de Sousa Santos. Para onde vai a democracia? Esse é o ponto de partida da obra, que analisa a urgência de esquerdas reflexivas na atualidade. Boaventura avalia a ascensão dos movimentos Occupy e das revoltas da indignação e a história – bem como o desgaste – das democracias na passagem do século 20 para o 21 e o surgimento de um novo jeito de fazer política.

Margem Esquerda 4

A revista semestral da Boitempo Margem Esquerda traz em seu quarto número um dossiê com seis ensaios que discutem o lugar da representação política e o papel dos partidos no mundo atual. Estariam superados por organizações não governamentais, estruturas horizontais em rede e/ou movimentos sociais? Ou manteriam sua pertinência, apesar de seu fracasso e deslegitimação em vários países?

De que lado você está?

Reflexões sobre a conjuntura política e urbana no Brasil. Segundo o próprio autor, Guilherme Boulos, De que lado você está? “é uma obra de intervenção, que propõe saídas à esquerda para os desafios que a explosiva conjuntura brasileira nos oferece”. Boulos não pretende criar consensos, mas sim tomar partido no dissenso, desconstruindo o preconceito e a cultura do comodismo, transmitidos por família, amigos, escola, igreja e mídia e absorvidos pela sociedade em geral.

A democracia pode ser assim

De Equipo Plantel (selo Boitatá), A democracia pode ser assim discute a maneira como as pessoas se relacionam em sociedade. Este livro apresenta o conceito de democracia a partir de imagens próximas do cotidiano das crianças, tomando como exemplos a hora do recreio e o jogo: atividades em que todos que participam têm de tomar decisões e assimilar suas regras.

Gênero, neoliberalismo e democracia

Trabalho coletivo de Flávia Biroli, Maria das Dores Campos Machado e Juan Marco Vaggione, Gênero, neoliberalismo e democracia – Disputas e retrocessos na América Latina é fruto de uma investigação transnacional realizada no decorrer de 2018 e 2019 e de um profícuo diálogo envolvendo as duas autoras e o autor, esta obra analisa as relações entre gênero, religião, direitos e democracia na América Latina.


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