Brasília - Reunidos mais uma vez nesta terça-feira (31), BRB e Sindicato voltaram a debater o modelo de PLR para o ano de 2016. Mais uma vez, o banco não apresentou nenhum avanço relativo à proposta apresentada na última negociação, ocorrida em 25 de maio.

O Sindicato cobrou resposta à reivindicação de pagamento de abono em caso de prejuízo da instituição, o que os representantes do banco negaram veementemente, mais uma vez afirmando categoricamente que não existe essa possibilidade. O BRB afirmou ainda que já no mês de abril o prejuízo acumulado no primeiro trimestre já havia sido revertido.

Quanto ao estabelecimento de 70% do montante a ser distribuído de forma linear, independentemente de meta, o banco também nega, mantendo a proposta de 50% de forma linear e 50% vinculados a metas.

“Nos últimos programas, um terço dos funcionários do BRB tinha a garantia de receber 70% linear e outro terço de receber 60%. A proposta do banco, em que pese os avanços apresentados, diminui esta garantia para boa parte dos trabalhadores. É preciso avançar neste quesito”, cobra Cristiano Severo, diretor do Sindicato.

Com relação à distribuição do resíduo, o Sindicato apresentou uma proposta de ajuste à apresentada pelo BRB. Pela proposta do banco, todo o resíduo não distribuído para as unidades que não batessem as metas seria redistribuído para as agências que as batessem.  O Sindicato compreende que as agências são fundamentais no alcance de metas, mas entende também que o banco só consegue batê-las com o trabalho conjunto de todos, de forma que todos devem ter tratamento igual, sejam funcionários das agências, sejam da DG.

Assim, o Sindicato apresentou a seguinte proposta com relação ao resíduo, caso alguma unidade não alcance sua meta: o resíduo das unidades da DG que não baterem metas será redistribuído para as unidades da DG que baterem, e o resíduo dos PAs que não baterem metas será redistribuído para o PAs que baterem, assegurando dessa forma a distribuição integral do valor destinado para o pagamento da PLR.

“Importante o banco dar resposta rápida sobre esses pontos, pois estamos em junho, e temos de concluir acordo até o dia 30. E isso só ocorrerá após a realização de assembleia para deliberar sobre o tema”, adverte Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato.

Novo modelo de atendimento 

Respondendo ao Sindicato sobre a indagação acerca do estudo em curso, conduzido pela Superintendência de Clientes, vinculada à diretoria de Crédito, sobre o novo modelo de atendimento, que definirá a composição de pessoal dos PAs, e de cujo resultado depende a efetivação de novos gerentes de negócio, o banco afirmou que ele será concluído em julho.

“Enfim uma resposta mais objetiva sobre a situação. O Sindicato sempre cobrou agilidade do banco que está arrastando o estudo há meses, e dele dependem efetivações de substituições, bem como a de novos gerentes de negócio que aguardam há mais de um ano uma resposta”, afirma Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato.

O Sindicato aguarda do banco resposta para as reivindicações pendentes sobre a PLR e espera que sejam apresentadas o mais rápido possível.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação