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21 de Dezembro de 2015 às 08:18

Sipat discute sustentabilidade da Cassi e saúde mental no trabalho bancário


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

Brasília - Com o tema “Saude e Segurança. Quem não investe, gasta”, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) do Banco do Brasil no DF realizou início de dezembro seminário para discutir sustentabilidade da Cassi e saúde mental no trabalho bancário.

“O objetivo é ampliar a conscientização dos funcionários sobre a importância da saúde. Depois do Outubro Rosa e Novembro Azul, vamos destinar o mês de dezembro para o combate aos malefícios relacionados ao trabalho. Será um tempo para que eles cuidem da saúde, principalmente, discutindo o assunto”, ressaltou o secretário do Conselho de Usuários da Cassi e coordenador da Sipat 2015, Adenir Pinto da Silva.

Assédio moral

Fernanda Duarte, psicóloga e pesquisadora do Grupo de Estudos e Práticas em Clínica, Saúde e Trabalho (Gepsat) da Universidade de Brasília, falou sobre seu trabalho no Sindicato, que envolve o acolhimento de bancários e a prestação de assistência psicológica em questões relativas à saúde do trabalhador.

“Buscamos entender como acontece esse adoecimento e quais as conseqüências decorrentes às mudanças no mundo do trabalho bancário. Muitas pessoas buscam nossa assistência em função do assédio moral e da sobrecarga de trabalho, questões que levam ao adoecimento mental e físico.”

Nesse sentido, ela ressalta a importância de as pessoas buscarem ajuda desde as primeiras manifestações e incômodos. “Assim, o Sindicato pode atuar e buscar meios para solucionar esses problemas. A saúde do bancário não passa só pelo indivíduo, mas pelas instituições que deveriam ampará-lo como o empregador, ou seja, o banco, e a instituição que representa a categoria, o Sindicato.”

Representando a Secretaria de Saúde do Sindicato, a diretora Monica Holanda falou da importância da Sipat enquanto fórum de discussão de problemas da saúde do trabalhador. “A questão do adoecimento em decorrência de assédio moral nos chama a atenção. É importante que todos os bancários conheçam os resultados da pesquisa do adoecimento mental realizada pelo Sindicato em parceira com a UnB. Mais importante ainda é que os trabalhadores saibam quais as ferramentas disponibilizadas pelo Sindicato para combater essa praga que assola a categoria.”

Para aqueles bancários vítimas de assédio moral ou que saibam de alguém que esteja nessa situação, Mônica falou da importância de se fazer a denúncia. “Ao procurar ajuda, o bancário não precisa se identificar. O Sindicato irá intervir para resolver os problemas.”

 

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