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3 de Março de 2016 às 15:02

Sindicato se reúne com juiz responsável pela segunda ação dos anuênios do BB


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

Brasília - O Sindicato se reuniu na terça-feira (1º), na 17ª Vara do Trabalho de Brasília, com o juiz Paulo Henrique Blair, responsável pela segunda ação dos anuênios dos bancários do Banco do Brasil, movida pela entidade. O objetivo foi propor ao magistrado que o Sindicato faça a elaboração dos cálculos de liquidação, que são extensos e complexos, envolvendo até 15 anos de diferenças salariais.

Representaram o Sindicato na reunião o presidente, Eduardo Araújo, o secretário de Assuntos Jurídicos, Wescly Queiroz, e o assessor jurídico Paulo Roberto.

“Trata-se de uma execução coletiva com mais de 800 beneficiários, em uma Vara que, a exemplo das demais, já vive às voltas com uma enorme quantidade de ações. Cabe ao Sindicato zelar para que os bancários recebam os valores que lhe são devidos da maneira mais rápida possível”, frisou Eduardo Araújo.

 

Mesma estratégia

Além da elaboração dos cálculos, o Sindicato propôs ainda a adoção da mesma estratégia de execução adotada na primeira ação de anuênios, que tramitou na 16ª Vara, que se processou em lotes de 20 pessoas, as quais tiveram acesso prévio aos seus cálculos e manifestaram sua concordância individual, através da página da entidade sindical na internet.

Os posicionamentos do Sindicato de assumir responsabilidades, cooperar com a Justiça do Trabalho e utilizar a experiência que angariou em ações coletivas anteriores para impulsionar a execução foram muito bem recebidos pelo magistrado. O Sindicato espera assim agilizar as execuções.

“É claro também que o banco tem de cumprir as obrigações em relação às quais já foi condenado, sem abusos e sem deslealdade. A instituição também tem o dever de contribuir com o Poder Judiciário para a rápida solução do litígio. Essa é a atitude que o Sindicato espera do Banco do Brasil daqui para frente”, cobra o secretário de Assuntos Jurídicos, Wescly Queiroz.

O Sindicato já cobrou do BB a apresentação, no processo, da documentação necessária para a elaboração da conta, em mídia eletrônica, já que o volume de papel seria totalmente inviável. “Mas até agora, embora o Sindicato já tenha requerido por duas vezes, o BB faz de conta que o assunto não é com ele”, cobra Wescly.

Fonte: SZEEB/Brasília - Da Redação


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