Com o objetivo de debater a Campanha Nacional 2016 e a conjuntura política atual, os diretores do Sindicato Jefão Meira e Teresa Cristina se reuniram, nesta sexta-feira (1º), com os funcionários do Banco do Brasil lotados na agência do SIG. 

“Unificada, a Campanha garante os direitos da categoria em todo o país. De modo pontual, trabalhamos as cláusulas específicas do BB, além de lutar contra a retirada de direitos da classe trabalhadora e contra os desmandos do governo golpista em curso. Iremos resistir ao desmonte da democracia”, destacou Jefão.

Assédio sexual

Sobre o 27º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, a secretária de Formação do Sindicato, Teresa Cristina, falou sobre a moção de repúdio contra o assédio moral, apresentada por ela no evento. Aprovado por unanimidade pela plenária final, o texto reforça a necessidade de garantir que as mulheres sejam efetivamente respeitadas e incluídas em todos os espaços da sociedade.

“Os sindicatos são fundamentais nesse processo, atuando de forma prioritária no combate à violência à mulher, vítimas históricas da estrutura social patriarcal e capitalista”, ressaltou a diretora do Sindicato. 

“Estamos unidas, independentemente de correntes políticas, para lutar contra o machismo, utilizando todos os meios possíveis, inclusive os legais, para punir os responsáveis”, acrescentou, citando trecho da moção.

PLP 268/2016

Os diretores aproveitaram a ocasião para repassar informações sobre o PLC 30/15, famigerado projeto da terceirização, e o PLP 268/16, que restringe a participação de representantes dos trabalhadores nos conselhos deliberativo e fiscal dos fundos de pensão patrocinados por empresas públicas, colocando em risco a aposentadoria dos bancários do BB e da Caixa. 

Para impedir a aprovação do PLP 268 no Congresso, foi criada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência, da qual o Sindicato faz parte, mobilizando os trabalhadores para conversar com os parlamentares e conscientizar a sociedade sobre a importância da gestão paritária nesses fundos, uma conquista da classe trabalhadora.

Essa pressão forçou a Câmara a adiar a votação do projeto que estava prevista para acontecer no dia 20 de junho. Nesta terça-feira (5), a matéria volta a ser apreciada na Casa. 

Rosane Alves
Do Seeb Brasília