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14 de Março de 2017 às 13:56

Sindicato promove debate com Marcia Tiburi dia 16


Brasília - Entre os diversos atos programados pelos movimentos sindical e sociais para o mês da mulher, o Sindicato traz a Brasília no dia 16 a renomada filósofa, escritora e professora Marcia Tiburi, para um debate sobre o tema ‘Mulheres, política e sociedade contemporânea’.

O evento será realizado no Teatro dos Bancários, que fica na sede do Sindicato (EQS 314/315), e com início às 19h. A entrada é franca.

Marcia Tiburi é uma das mais respeitadas intelectuais da atualidade. Doutora em filosofia pela UFRGS, é colunista da revista Cult e autora de obras como ‘Mulheres, filosofia e coisas do gênero’, ‘As mulheres e a filosofia’, ‘Filosofia: machismos e feminismos’ e ‘Como conversar com um fascista – reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro’.

 Avante, mulheres guerreiras!

No mês que celebramos o Dia Internacional da Mulher, o Sindicato exalta todas as mulheres, em especial as bancárias. Ser mulher no Brasil é sinônimo de luta e resistência, seja na vida profissional, política ou familiar. É desempenhar um papel fundamental para a construção de uma sociedade livre das limitações impostas pela discriminação de gênero.

Muito já foi conquistado a partir da mobilização das mulheres brasileiras. As trabalhadoras bancárias, por exemplo, já são a maioria da categoria. Além das vitórias nos itens de remuneração, as bancárias conquistaram importantes benefícios sociais que garantem mais qualidade de vida.

Apesar das inúmeras conquistas, ainda há muito para avançar. O machismo ainda é uma trava estrutural que impede a ascensão das mulheres trabalhadoras. Na luta pela igualdade de direitos e oportunidades, as mulheres brasileiras enfrentam agora uma nova batalha.

A proposta de reforma da Previdência Social representa retrocesso e retirada de direitos conquistados pelas mulheres. Mesmo trabalhando mais e ganhando menos, as mudanças na Previdência acabam com a conquista histórica que possibilita a elas se aposentarem de forma diferenciada.

No dia 8 de março, mulheres de diversos países organizam uma greve geral mundial contra os retrocessos. No Brasil, além das ameaças aos direitos previdenciários das mulheres, a paralisação levanta as bandeiras contra o desemprego, contra a violência de gênero e pelo direito ao próprio corpo.

Para o Sindicato, celebrar o Dia Internacional da Mulher é lutar por uma sociedade equânime entre homens e mulheres.


Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


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