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27 de Abril de 2016 às 06:17

Sindicato e Fetec-CUT/CN discutem funcionamento do Basa de Brasília


Dirigentes do Sindicato, da Fetec-CUT/CN e da Contraf-CUT/CN visitaram a matriz do Banco da Amazônia (Basa), em Belém, nesta segunda-feira (25), para tratar de problemas enfrentados pelos bancários que trabalham na agência localizada em Brasília.  

Na reunião, os representantes dos funcionários cobraram do banco, principalmente, a definição sobre o funcionamento desta agência, que possui atividades comerciais e de escritório de negócios.

“Essa indefinição vem de há muito tempo, o que gera insegurança para os funcionários e reclamações por parte dos clientes e usuários”, destacou Paulo Frazão, diretor do Sindicato e que participou da reunião.

Também participaram da reunião o vice-presidente da Fetec-CUT/CN, Sérgio Trindade, e o diretor da Contraf-CUT Miguel Pereira.

Acessibilidade

No dia 28 de março deste ano, o Sindicato e a Fetec interditaram a unidade de Brasília por falta de condições de trabalho e cobraram uma solução para a falta de acessibilidade na agência, outro tema do encontro.

Ainda em março, as entidades sindicais solicitaram, por meio de ofício, a intervenção do Banco Central e do Ministério Público Federal para que a legislação seja cumprida. O Basa já foi notificado por esses órgãos.

Clique aqui para saber mais sobre a paralisação.

Outros assuntos

Foram levantados, ainda, problemas com a porta de segurança, já apontados pela Polícia Federal, e insuficiência de pessoal na agência, que trabalha com oito pessoas quando deveria ter no quadro pelo menos 11 funcionários.

Compromisso do banco

Representando o banco, a gerente executiva da Gerência de Gestão de Pessoas (Gepes), Bruna Paraense, se comprometeu a buscar junto às áreas envolvidas respostas sobre as demandas apresentadas, principalmente, para definir o perfil de atuação em Brasília.

Bruna assegurou que não haverá nenhuma medida abrupta ou ruptura para os funcionários de Brasília. “Caso o Conselho de Administração decida encerrar as atividades, esses funcionários podem optar por remoção para outras regiões. Eles também teriam prioridade no programa de desligamento voluntário, que vem sendo gestado pelo banco junto ao governo federal.”

Se não houver solução por essas vias, o Departamento Jurídico será acionado, com o objetivo de indicar quais medidas podem aplicadas em cada ocorrência, afirmou a gerente.

 “O banco se comprometeu a agir rapidamente para resolver as pendências e ser mais transparente quando for adotar alguma medida de afete os interesses dos funcionários”, relatou Frazão.

Os problemas tratados na reunião estão elencados em ofício que foi encaminhado pelo Sindicato ao presidente do Basa, no mesmo dia do encontro.

Confira abaixo o documento.



Rosane Alves
Do Seeb Brasília


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