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12 de Abril de 2016 às 17:15

Segundo Dia Nacional de Luta contra Reestruturação na Caixa foi de solidariedade em Belém


Crédito: SEEB/PARÁ

Belém PA - Mesmo com faixas e cartazes improvisados, já que a oficial foi furtada da frente do Edifício Sede da Caixa em Belém, bancários e bancárias deram o seu recado contra a reestruturação no banco neste Dia Nacional de Luta (12).

“Queremos e temos todo o direito de exigir respeito, diálogo e transparência, porque do jeito que esse modelo de reestruturação está sendo implantado sem a participação das entidades sindicais não dá. São trabalhadores e trabalhadoras que sofrem diariamente com a incerteza se continuarão ou não na função, e o pior, até quando irão poder com o salário que ganham atualmente. Sofre o funcionalismo, sofre também a população que terá que contar com menos bancários nas agências para atendê-los, enquanto existem centenas de concursados aprovados esperando convocação”, destaca a diretora do Sindicato e empregada da Caixa, Tatiana Oliveira.

As medidas de reestruturação na Caixa foram anunciadas pela presidente Miriam Belchior há um mês, sem qualquer diálogo com os trabalhadores. No mesmo dia, uma mensagem do Conselho Diretor foi repassada aos trabalhadores informando sobre o início do processo, mas sem grandes esclarecimentos.

Aqui no Pará, já se tem confirmado que a Girec encerra suas atividades na região dia 30 de junho. A informação foi confirmada pelo superintendente regional, Severino Ribas, durante reunião com o Sindicato no mês passado.

A Fenae e Contraf-CUT já encaminharam ofício à Miriam Belchior reivindicando a suspensão imediata da reestruturação em todo o país e a abertura de diálogo com a categoria, mas até agora nada. Enquanto isso, o modelo permanece suspenso em todo o país, após sentença favorável aos trabalhadores através de uma ação judicial do Sindicato dos Bancários de Brasília.

“Ingressamos com a mesma ação aqui no Pará e aguardamos respostas, enquanto isso bancários e bancárias já começam a sofrer com ameaças e cobranças em dobro, como uma espécie de preparatório para quando vier de fato a reestruturação. Exigências do tipo nada de horas extras, só vão ficar os caixas que fizerem o maior número de autenticações e por aí vai. Isso deixa o ambiente de trabalho insustentável para qualquer um, podendo inclusive adoecer os trabalhadores. Não é reduzindo a Caixa, diminuindo seu quadro de empregados que sairemos da crise. A Caixa precisa voltar a ter seu papel socioeconômico para o povo brasileiro”, afirma o dirigente sindical e empregado do banco, Heider Alberto.

PLS 555 – Além da reestruturação, trabalhadores e trabalhadoras da Caixa também correm o risco de terem o banco em que trabalham atualmente como empresa pública, virar empresa de economia mista junto com a Petrobrás, caso o PL 555, vire lei.

“A Caixa é nossa, é do povo, e tem que continuar 100% pública pelas inúmeras relevâncias na história da categoria e da população em geral. A Caixa é um banco diferente de todos os outros, mesmo quem não tem conta, um dia vai precisar de atendimento na empresa, seja simplesmente para sacar o FGTS, e por esses e outros motivos não dá para se aplicar na Caixa a lógica do mercado de capitais”, avalia o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mauro Salles, que também esteve na manifestação em solidariedade à luta contra a reestruturação.

Participe você também onde estiver – Tire foto no seu local de trabalho com o cartaz (clique aqui) e poste nas suas redes sociais com as hastags #CaixaRespeiteoEmpregado #CaixaSejaTransparente #CaixaCumpraosAcordos e envie para [email protected]. Participe desta luta!

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Fonte: Bancários PA com Fenae


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