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19 de Dezembro de 2016 às 06:04

PREVI: Resultado apurado até 30/11 gerou excedente de rentabilidade

Equacionamento do Plano 1 não terá contribuições extraordinárias


Crédito: SEEB/BSB
Rafael Zanon é diretor do SEEB/Brasília e conselheiro deliberativo eleito da Previ,

Brasília - A Previ elaborou e aprovou o Plano de Equacionamento do déficit que foi apurado ao final do ano de 2015 no Plano 1, conforme determina a Resolução CGPC 26/2008. Os associados e o patrocinador não precisarão fazer contribuições extraordinárias ao plano de benefícios. O resultado apurado até 30/11 proporcionou um excedente de rentabilidade dos investimentos em relação à meta atuarial, suficiente para compensar o limite de tolerância de déficit estabelecido pela legislação do Conselho de Gestão de Previdência Complementar.

De acordo com a legislação, o plano de equacionamento do déficit aprovado contemplava a instituição de contribuições extraordinárias dos associados e patrocinadores. Mas a Instrução Previc nº 32, de setembro de 2016, possibilitou a utilização de eventuais resultados positivos como fonte alternativa de recursos para o equacionamento do déficit. Esses resultados precisam ser derivados exclusivamente de excedente de rentabilidade financeira em relação à meta atuarial, que foi adotada na avaliação em que se apurou o valor do déficit a ser equacionado.  

Nos cenários mais difíceis, a boa gestão é ainda mais valiosa. O ano de 2016 tem sido desafiador: após o déficit em 2015, a Previ passou por uma CPI que reconheceu a boa governança e a qualidade do corpo técnico da Entidade. A ausência de contribuições extraordinárias é fruto de uma Política de Investimentos robusta, que tem foco no longo prazo, e comprova que o déficit da Previ é fruto de questões conjunturais, e não estruturais. No resultado acumulado até o mês de novembro, a rentabilidade dos planos de benefícios superou a meta atuarial do período, que foi de 11,30%. A do Plano 1 ficou em 15,75% e gerou um excedente de  R$ 4,8 bilhões, que é superior ao valor de R$ 2,9 bilhões que precisava ser equacionado. É importante ressaltar que ainda não há o resultado do exercício de 2016 fechado, já que o mês de dezembro não foi apurado.

"Isso é fruto do trabalho efetivo de fiscalização e controle dos investimentos realizado pelos eleitos, fundamental para a boa administração dos recursos, o que só é possível graças à paridade na gestão no fundo de pensão. É buscando sempre esse objetivo que vamos continuar trabalhando", ressalta o diretor do Sindicato e conselheiro deliberativo eleito da Previ, Rafael Zanon. 

Gueitiro Genso, presidente da Previ, explica: “Temos um patrimônio sólido, uma governança fortalecida. Mesmo em um cenário difícil como o de 2016, a carteira de ativos da PREVI mostrou resiliência. Nossos investimentos são feitos de forma responsável, buscando equilibrar risco, liquidez e rentabilidade, para mantermos com excelência nosso compromisso com os associados, de garantir o pagamento de benefícios de forma eficiente, segura e sustentável”.

A economia é feita de ciclos e nenhuma crise dura para sempre. Fundos de Pensão precisam mirar no longo prazo. Com uma carteira de ativos forte como a da PREVI, a tendência é que a curva de crescimento das rentabilidades seja retomada, melhorando os resultados.

A Entidade tem dedicado atenção especial à transparência, para manter os associados informados sobre a situação dos planos de benefícios e dos investimentos, com a criação de um hotsite exclusivo sobre resultados, com performance dos investimentos e informações sobre as principais empresas participadas. 

 
Fonte: SEEB/Brasília com Previ


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