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26 de Fevereiro de 2016 às 06:10

Novas contratações no BRB: Sindicato questiona avaliação médica duvidosa


Brasília - Na próxima terça-feira 1º de março tomam posse os últimos convocados do último concurso realizado pelo BRB ainda em 2011. O concurso perdeu a validade em dezembro passado, e esses novos funcionários foram convocados naquele mês.

Relativamente a essa convocação, chama atenção o número de convocados que têm sido considerados inaptos pelo médico do trabalho do BRB. Aliás, este excesso de rigor, que para o Sindicato é descabido, visto que considera inaptos convocados que podem vir a apresentar algum problema em um futuro distante. Para exemplificar, seria algo como condenar por um sinal genético identificado na leitura do genoma a uma predisposição a se ter ou não algum problema. Ou seja, o banco, a exemplo do que acontece na natureza, está praticando uma espécie de “seleção natural” - o que é uma afronta ao princípio fundamental de que todos são iguais perante a lei.

Este procedimento excessivo foi observado em outras convocações, cujos atingidos, quase em sua totalidade, garantiram a posse através de ações judiciais. Com relação a esse grupo, cuja posse ocorrerá dia 1º, o que chama atenção especial é o fato de que, entre os considerados inaptos, quase todos fizeram parte da comissão de aprovados que, juntamente com o Sindicato, fez a devida pressão em busca de contratação, com atos no Edifício Brasília, distribuição de panfletos e visitas a parlamentares e autoridades do governo para defender sua contratação.

O Sindicato considera uma “coincidência” estranhíssima, que mais se assemelha a querer, já na entrada, evitar que bancários conscientes e lutadores entrem no banco, talvez como uma forma de se tentar criar uma geração de trabalhadores “dóceis”.

“Cobramos do banco uma revisão da situação, e orientamos e colocamos à disposição destes novos companheiros toda a estrutura do Sindicato para assegurar seu direito ao trabalho e à posse no banco, especialmente após aprovação em um concurso duríssimo. Assim como ocorreu em outras situações, estes companheiros devem recorrer à Justiça para garantir sua posse, e o Sindicato está à disposição”, orienta Cristiano Severo, diretor do Sindicato.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


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