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24 de Novembro de 2016 às 06:44

Negociação garante avanços no aditivo do Santander


Crédito: SEEB/MT

Cuiabá MT - De acordo com a diretora do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) e representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empregados (Coe) do Santander, Nice de Souza, após nove rodadas, finalmente será assinado a renovação do acordo aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos funcionários do Santander. “O fechamento do acordo foi uma vitória da negociação e da organização dos trabalhadores. O aditivo garante direitos ainda não previstos na CCT”, avalia.  

“Avançamos  no índice do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. Na Bolsa Educação, conquistaram a correção pelo índice da Fenaban: 8% em 2016 e, em 2017, INPC mais 1% de aumento real. Também, conseguimos parcelamento no adiantamento de férias em 3 vezes. Não foi tudo o que queríamos, mais foi o melhor depois de muita luta”, avalia a dirigente.

O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban (federação dos bancos) na Campanha 2016, terá validade de dois anos: 2016 e 2017. 

Bolsas de estudo
 – Os trabalhadores conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban: 8% em 2016 e, em 2017, INPC mais 1% de aumento real. É importante ressaltar que os funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós, e que isso foi conquista da mobilização dos trabalhadores junto a seus sindicatos. E essas bolsas são concedidas mediante critérios sociais como maior tempo de casa, menor salário e maior número de dependentes. Ou seja, não fica a critério do gestor.

PPRS – O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real.

O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500 em 2016, passa a receber os R$ 2.200 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil. O importante é que esses R$ 2.200 já estão acordados no aditivo, ou seja, ninguém receberá menos que isso.

Férias – Em nova cláusula, o aditivo garante aos trabalhadores do Santander o parcelamento, em até três vezes, do adiantamento das férias, caso façam essa opção. “Foi uma conquista importante, pois evita que o bancário receba o holerite zerado no mês seguinte às suas férias”, diz Rosani.

Metas – Não houve consenso sobre questões relativas a condições de trabalho, que estão diretamente relacionadas às metas. Mas são questões que serão debatidas em uma mesa já agendada para dezembro, em dia a ser definido. Nessa mesa serão discutidos problemas como as campanhas de vendas que são criadas a qualquer momento, e que concorrem com as metas já contratadas.

Renovadas
 – Serão renovadas todas as demais cláusulas do acordo, além de todos os termos de compromisso como o de Relações Laborais e Prestação de Serviços Financeiros/Boas Práticas, e o da Cabesp e Banesprev, que garante o patrocínio do banco nessas entidades.

Com informações dos Bancários de SP


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