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23 de Setembro de 2015 às 17:31

Luta do Sindicato conquista mais segurança no Itaú


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - O Sindicato dos Bancários do Pará conseguiu mais uma vitória na luta por segurança nas agências bancárias do Pará. Depois de um ano funcionando com problemas na porta giratória com detector de metais, a agência Belém Centro do Itaú teve finalmente o equipamento regularizado. Já a agência Campina do mesmo banco teve o equipamento instalado, bem como a contratação de vigilantes armados desde o inicio deste mês de Setembro, o que antes não havia. O resultado é fruto de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), provocado pelo Sindicato, que em abril do ano passado fechou a unidade por causa da insegurança.

Em julho desse ano, a justiça estabeleceu em caráter liminar o prazo de 30 dias para a instalação do dispositivo e ainda requereu a condenação do banco ao pagamento de R$ 1 mil por dano moral coletivo, já que, de acordo com os argumentos do MPT, as medidas de segurança não implementadas estão previstas expressamente em lei estadual e federal, além de serem amplamente reconhecidas pela jurisprudência pátria (clique aqui e relembre).

“Os bancários, clientes e usuários dessas agências com certeza irão se sentir mais seguros dentro das unidades, com a instalação da porta giratória com detector de metais e de vigilantes armados. Essa conquista é resultado de muita mobilização e pressão por mais segurança. Mas a nossa luta por mais segurança, dentro e fora das agências bancárias do Estado do Pará continua”, afirma o diretor do Sindicato, membro do Coletivo Nacional de Segurança Bancária e funcionário do Itaú, Sandro Mattos.

A sentença final desta ação deve ocorrer ainda este ano, o que ocasionará ainda ao banco uma condenação de multa pelo descumprimento da liminar no prazo estabelecido, bem como o dano moral que será objeto de analise da Juíza que analisa o caso em tela, caso haja condenação os valores propostos serão revertidos ao FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Agência de negócios – Desde que esse modelo de agência surgiu em todo o país, há cerca de um ano e meio, as entidades sindicais lutam para que novas agências desse tipo não abram sem segurança e para as que existem, a porta giratória com detector de metais seja instalada, bem como a presença de vigilantes armados até que o último bancário saia do estabelecimento, isto tudo em cumprimento ao mínimo que a Legislação Federal aplica, no que diz respeito a segurança, para a abertura e o funcionamento destas instituições bancárias que tanto lucram em nosso País.

O modelo da agência de negócios tem o atendimento voltado, por exemplo, em aplicações financeiras, contratação de empréstimo e seguros. Segundo o Itaú, a iniciativa faz parte da estratégia de oferecer “modelos de atendimento de acordo com a necessidade do cliente”, porém sem a devida importância à segurança de bancários, clientes e usuários do banco, ao insistem em não respeitar a Lei Federal 7.102/1983, que versa sobre a obrigatoriedade de instalação de itens de segurança em suas unidades.

Fonte: Bancários PA


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