Notícias

home » notícias

29 de Fevereiro de 2016 às 06:15

Lucro do BB sobe 28% e bate R$ 14,4 bi em 2015; Sindicato cobra melhores condições de trabalho


Brasília - O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (25) que auferiu R$ 14,4 bilhões de lucro no exercício de 2015, crescimento de 28% em comparação com igual período de 2014.

Os ativos somaram em dezembro R$ 1,51 trilhão, um crescimento de 9,7% em 12 meses. No quarto trimestre de 2015, o lucro líquido alcançado pela instituição financeira foi de R$ 2,5 bilhões de reais.

O resultado ajustado do ano, antes de descontados impostos e provisões, foi de R$ 43,5 bilhões. A rentabilidade ajustada no período foi de 13%. O resultado obtido em 2015 foi impactado pela receita da operação Cateno – acordo de associação entre BB Elo Cartões e Cielo no ramo de meios eletrônicos de pagamento – que gerou resultado de R$ 3,212 bilhões no lucro líquido no período. 

A carteira de crédito do banco terminou 2015 com saldo de R$ 193,2 bilhões, uma alta de 7,5% em 12 meses. As linhas de menor risco, como crédito consignado, alcançaram 75,9% do total da carteira.

Lucro com cortes de funcionários e de agências

Apesar do crescimento dos resultados, os funcionários do BB têm sofrido com as péssimas condições de trabalho, principalmente em função da dotação insuficiente, já que a relação entre contratações e dispensas no banco é deficitária.

Foram 2.437 vagas cortadas no ano passado, graças ao plano de aposentadoria incentivada implantado pelo banco, sobrecarregando ainda mais os bancários e prejudicando a população. Além disso, foram menos 95 agências em todo o país. O Sindicato cobra celeridade nas contratações dos aprovados do último concurso. 

PLR e isenção de IR

Com a divulgação do lucro, o BB irá efetuar o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) entre o dia 11, quando serão remunerados os acionistas, e 21 de março, conforme determina o acordo coletivo de trabalho. Conquista dos bancários, aqueles que irão receber até R$ 6.677,55 estão isentos do pagamento de imposto de renda, sendo progressiva a incidência do IR acima desse valor, mas todos pagando menos tributo.

SEEB/Brasília - Renato Alves com agências


Notícias Relacionadas