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12 de Dezembro de 2017 às 16:26

Itaú demite duas funcionárias de uma só vez em Porto Velho


Crédito: Reprodução

Porto Velho RO - Às vésperas das festas de Natal e Ano Novo, o Itaú continua sua caça às bruxas com o objetivo de enxugar a folha salarial por meio da redução no quadro funcional. Foi o que aconteceu em Porto Velho na última sexta-feira 8/12, quando o Itaú demitiu duas funcionárias com a suposta alegação de que ambas não tem atingido as metas estipuladas para a venda de produtos do banco. No entanto, o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) desconfia que as duas bancárias - ambas com mais de nove anos de trabalho no Itaú - não foram desligadas por suposta falta de produtividade, mas sim porque fazem parte de uma ação judicial onde requerem alguns direitos trabalhistas.

E uma das funcionárias é portadora de doença ocupacional (LER/Dort), ou seja, que doença que foi adquirida por conta de esforços repetitivos na atividade laboral. Além disso, esta funcionária recebeu ainda laudo do INSS comprovando que ela possui - além de lesões físicas - doenças psíquicas, como a Síndrome do Pânico.

Informações passadas ao SEEB-RO dão conta ainda de que esta funcionária, depois que retornou do período do benefício de auxílio acidente de trabalho (B-91), ficou impedida de ter acesso à sua senha pessoal e, com isso, poder efetuar as vendas que lhe seriam exigidas normalmente.

"Ora, se ela não tinha acesso à sua própria senha, e que todas as vendas que conseguiu efetuar desde então eram creditadas em nome de outro funcionário, como é que ela poderia conseguir atingir essas metas absurdas impostas belo banco? É, portanto, uma clara perseguição que foi promovida pelos gestores a esta trabalhadora e aos demais que, de uma forma ou de outra, desagradaram ao banco, seja por motivos de gozo do auxílio doença, seja por ações trabalhistas que visam somente garantir os direitos trabalhistas a estes pais e mães de família", avalia Euryale Brasil, secretário geral do Sindicato, destacando ainda que o SEEB-RO vai colocar à disposição das trabalhadoras demitidas injustamente todo seu suporte jurídico a fim de garantir reintegração ao emprego.

Fonte: SEEB-Rondônia

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