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19 de Outubro de 2015 às 18:00

Greve em Dourados e Região continua com 100% de adesão e segue crescendo em todo o país


Dourados MS - A greve nacional dos bancários que completou nesta segunda-feira (19/10) o seu décimo quarto dia segue crescendo em todo o país. A cada dia que passa o número de bancários que aderem ao movimento só fez crescer desde que a paralisação teve início, no dia 06/10, com 6.251 agências e centros administrativos fechados chegou nesta segunda a 12.536 atingindo 26 Estados mais o Distrito Federal.

Na base do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região a paralisação atingiu o seu auge já na semana passada, com todas as 50 agências dos 13 municípios paradas, quadro que se manteve nesta segunda-feira.

Confira o quadro de paralisação por município: 23 em Dourados, 04 em Maracajú, 04 em Caarapó, 04 em Rio Brilhante, 03 em Fátima do Sul, 02 em Nova Alvorada do Sul, 02 em Itaporã, 02 em Glória de Dourados, 02 em Deodápolis, 01 em Jatei, 01 em Douradina, 01 em Vicentina e, 01 em Juti. Além de mais 03 PABs (Posto de Atendimento Bancário) do Bradesco.

O número de agências fechadas por banco está assim distribuído: 18 do Banco do Brasil, 13 da Caixa Econômica, 11 do Bradesco, 03 do Itaú, 02 do Santander e, 03 do HSBC, além dos 03 PABs do Bradesco.

Vale lembrar que, embora os bancários estejam em greve, o autoatendimento das agências está disponível para o uso da população, assim como, o pagamento de benefícios aos aposentados, pensionistas e afastados por problemas de saúde. Além disso, o serviço essencial também está sendo executado regularmente pela categoria como determina a legislação.

Os bancos não fazem nova proposta há mais de 20 dias. Ao invés de valorizar os principais responsáveis pelos seus lucros bilionários, em vários locais do país, tentam impedir o direito de greve dos trabalhadores.

Mas não estão conseguindo. A paralisação deste ano já é uma das mais fortes desde 2004. Os bancários sabem do seu valor, da importância que têm, da contribuição que dão para os exorbitantes resultados do setor. Não vão sair da greve sem um reajuste digno e a certeza de que as condições de trabalho vão melhorar.

Braços cruzados significam prejuízo para os bancos, essa é a única linguagem que eles entendem.

A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 11 de agosto. A primeira rodada de negociação aconteceu logo depois, dia 19. Na pauta, emprego, assunto importante, mas negado pelos bancos. Foram seis rodadas com temas variados, como segurança, saúde e igualdade de oportunidades. Não houve avanço em nenhum dos encontros.

Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues



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