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18 de Março de 2016 às 06:09

Fóruns de condições de trabalho na Caixa serão ampliados para mais dois estados


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

Brasília - Os fóruns regionais de condições de trabalho da Caixa Econômica Federal serão ampliados para mais dois estados – Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG), com previsão de implementação até o mês de maio. A medida foi anunciada durante reunião do Fórum Paritário Nacional de Condições de Trabalho, realizada nesta quarta-feira (16), na Matriz II da Caixa.

Até agora já foram implantados os projetos-pilotos dos fóruns regionais de Brasília, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Ceará e Campinas.

“Desde a campanha nacional 2015 estamos negociando essa questão da ampliação dos fóruns regionais. Houve avaliação tanto do movimento sindical quanto da Caixa de que os projetos-pilotos se mostraram eficazes e trouxeram benefícios à resolução de problemas”, destaca Fabiana Uehara, diretora do Sindicato e da Contraf-CUT.

No entanto, em contrapartida a essa medida positiva, os participantes da reunião foram surpreendidos com a informação de extinção de quatro gerências de pessoal (Gipes), em função da reestruturação da Caixa. As unidades atingidas serão Manaus, Bauru, Vitória e Florianópolis.

Na opinião dos integrantes do Fórum, essa decisão está desalinhada totalmente com os interesses dos trabalhadores. “A nossa reivindicação sempre foi pela ampliação e fortalecimento da Gerência de Pessoal. A instalação de pelo menos uma Gipes por estado é um briga histórica dos sindicatos”, enfatizou Fabiana, que também é empregada da Caixa.

A diretora do Sindicato acrescentou: “é um absurdo extinguir unidades e não saber como será feito o processo. Além disso, nossa preocupação é com a manutenção dos serviços do Saúde Caixa nessas unidades extintas”. E reforçou que o Fórum é contrário a essa forma de reestruturação que o banco esta fazendo, sem o mínimo de transparência, deixando um clima negativo em toda a empresa.

Antonio Abdan, secretário de Formação do Sindicato, endossou as palavras de Fabiana Uehara e, embora reconheça que houve um processo na manutenção e expansão deste canal de diálogo, que é o Fórum, considerou frustrantes os assuntos tratados relacionados à reestruturação e aos diversos problemas de relacionamento.

“Os representantes da Caixa se limitaram a dar os mesmos esclarecimentos de sempre, sem a predisposição de tentar encontrar uma solução para essas questões. Diante disso, resta-nos a mobilização”, complementou Abdan, que também é empregado da Caixa.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília


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