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14 de Março de 2017 às 10:00

Empregados da Caixa trabalham cinco vezes mais com atendimento a quem busca FGTS inativo


Crédito: SEEB/RO

Porto Velho RO - Com o início da liberação de recursos inativos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) as agências da Caixa Econômica Federal, que habitualmente recebem um número significativo de clientes e usuários, agora tem uma demanda cinco vezes maior e isso representa, consequentemente, cinco vezes mais trabalho para os empregados do banco público.

E esse trabalho quintuplicado é evidenciado principalmente aos sábados, já que a direção nacional do banco determinou que os empregados abram mão do sagrado direito ao repouso semanal remunerado para trabalhar no sábado, objetivando atender este imenso público que procura por algum dinheiro 'perdido' do FGTS a receber.

Para dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) estimular a economia com o dinheiro do FGTS inativo é uma proposta interessante e bem intencionada, considerando o momento de profunda crise financeira que impera no país, mas o Governo Federal e a direção da Caixa esquecem que, para atender a população que está desesperada por algum dinheiro em mãos, o banco deveria ter um quadro funcional condizente com a gigantesca demanda, situação que passa longe do ideal na atualidade, principalmente num momento em que a própria Caixa confirma seu propósito de reduzir em até 10 mil o seu quadro de pessoal.

"Sabemos que é importante e desejamos a recuperação econômica do país, mas não podemos deixar de proteger os trabalhadores bancários, que agora estão fazendo das tripas coração com um trabalho quintuplicado, tendo que trabalhar aos sábados, sofrendo pressão, cobranças e até ofensas dos usuários, revoltados com o atendimento que se já era precário, agora virou um completo caos. E isso, como sabemos, apenas amplia o índice de adoecimento dos empregados do banco, e com isso o Sindicato não pode concordar de forma alguma", mencionou Euryale Brasil, secretário geral do SEEB-RO e empregado da Caixa.

Fonte: SEEB/Rondônia


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