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21 de Janeiro de 2016 às 14:10

Em nova blitz, Sindicato comprova déficit de bancários no Itaú


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

De volta à agência do Setor Comercial Sul (SCS), no centro de Brasília, a blitz do Sindicato registrou, na terça-feira (19), condições precárias de trabalho que os bancários do Itaú são submetidos. Ao passo em que o banco investe nas plataformas digitais, fecha agências, demite funcionários e precariza o atendimento aos clientes e usuários.

Considerando unicamente o lucro, o Itaú fechou duas agências do SCS e transferiu todos os clientes para a unidade situada no Edifício Palácio do Comércio, também localizada no SCS. O número de funcionários na agência permaneceu o mesmo, porém, só no Distrito Federal, foram mais de 200 demissões em 2015.

O francês Yannick Roller, cliente do Itaú, contou à reportagem do TV Bancários que teve que mudar de agência por duas vezes devido às mudanças do banco. “Desde que transferi minha conta para a única agência do Setor Comercial Sul, é uma luta para ser atendido. Entro, pego a senha e saio para comprar comida, uma vez que o atendimento é muito demorado. Não entendo que lógica o banco utiliza quando fecha duas agências e não coloca funcionários”, desabafou.

“Muitas vezes os clientes têm que esperar do lado de fora da agência e isso é um desrespeito. O banco aumentou o número de clientes na agência, mas não aumentou a quantidade de funcionários. Está ruim para o cliente e para o funcionário do banco”, reclamou a servidora pública Joelma Meireles, cliente do Itaú há 16 anos.

Diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Washington Henrique destacou que o banco descumpriu um acordo firmado com o Sindicato ao permitir que apenas dois funcionários atendessem à população.

“Enviamos a reclamação para a direção regional depois da última patrulha do Sindicato e nos foi garantido que iam colocar mais funcionários nesta agência. Hoje, confirmamos que o banco descumpriu o acordo e, por isso, a agência foi fechada”, explicou o dirigente sindical.

Joanna Alves
Colaboração para o Seeb Brasília


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