A proposta prevê acordo válido por dois anos, sendo aplicado um reajuste de 7% para este ano, o que representa uma perda salarial de 2,39%, mais abono de R$ 3.500, e reposição da inflação mais 0,5% de ganho real para 2017.
Os bancários estão de braços cruzados desde o dia 6 de setembro contra o descaso dos banqueiros que insistem em desvalorizar os maiores responsáveis pelos seus elevados lucros, os seus funcionários. Para eles, não existe a palavra aperto, ao contrário da realidade de milhões de trabalhadores. Isso mostra que eles têm plenas condições de atender as reivindicações dos bancários.
Mas não é somente os bancários que sofrem com o desdém dos banqueiros. A população também é prejudicada. Além de terem de pagar juros exorbitantes e tarifas altíssimas, os usuários e a clientela precisam enfrentar filas enormes para serem atendidos de forma precária.
A taxa de juros do cheque especial bate recordes a cada mês. Dados do Banco Central (BC) revelam que chegou a 318,4% ao ano, no mês de julho (última pesquisa divulgada). No cartão de crédito, os números são ainda piores, com taxa de juros de 470,7% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 39,3 pontos percentuais.
O Sindicato irá realizar uma plenária na segunda-feira (3), às 17h, em sua sede (EQS 314/315, na Asa Sul), para repassar orientações e demais informações aos bancários acerca da paralisação e definir os rumos do movimento. Vem pra luta! Participe!
Mariluce Fernandes