Brasília - Os bancários de Brasília participaram nesta terça-feira (15) da primeira Jornada Internacional de Luta no Citibank. O ato, que cobra a manutenção dos postos de trabalho na instituição, foi realizado no Brasil, na Colômbia e na Argentina, países onde banco anunciou que haverá a venda do segmento de varejo. Em Brasília, diretores do Sindicato visitaram agências e dialogaram com os trabalhadores.

O Sindicato e demais entidades filiadas à UNI Américas Finanças cobram a preservação do emprego dos bancários mesmo com a venda de parte do Citibank na América Latina. Os trabalhadores dos três países buscam uma reunião com a direção mundial do banco para discutir também todas as irregularidades salariais do banco, como o pagamento de horas extras, por exemplo.

De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), José Avelino, desde o anúncio da saída do Brasil, da Colômbia e da Argentina, o banco não dialoga com os trabalhadores, o que gera ainda mais apreensão. “Queremos que a direção do banco se manifeste para tranquilizar os bancários. O Sindicato e a Fetec continuarão cobrando mais atenção e respeito aos trabalhadores”, destaca Avelino.

Em fevereiro, os dirigentes sindicais do Brasil se reuniram com a direção do Citibank no Brasil para garantir que não haja demissões. Na ocasião, foi solicitado ao diretor de Recursos Humanos, Rudnei Gomes, um estudo sobre o impacto do fechamento do segmento no país. O levantamento deve ser entregue no encontro com a direção mundial do Citibank.

“Os bancários do Citibank podem contar com o empenho do Sindicato para defender seus empregos. Vamos lutar juntos para resguardar o trabalho desses bancários”, garante o diretor do Sindicato Paulo Frazão. Só no Brasil, o Citibank tem 71 agências e cerca de 5.500 funcionários.

Joanna Alves
Colaboração para o Seeb Brasília