Além das metas que são impostas diariamente, os caixas do Banco do Brasil (PSO) são obrigados a assumir tarefas extras, como vender títulos de capitalização, a exemplo do OuroCap, produto da empresa. A prática prejudica o trabalhador.

Comprovadamente fica claro que quando você tira o foco do pagamento, se houver quebra de caixa o funcionário tem de arcar com a responsabilidade no final do expediente. Fazer senha e ainda insistir para que o cliente faça transações que tragam mais lucros para o banco, tudo isso dificulta o desempenho.

Essa prática inicialmente está sendo aplicada em 10 praças, Rio de Janeiro, Cuiabá, Recife, São Paulo e Bauru. O banco chama de piloto e a partir do resultado dessas agências, a prática será expandida para outras unidades, pelo menos é o que está previsto.

Vale ressaltar que as tarefas da empresa define os acessos no sistema que cada função possui. Gerentes, atendentes e PSO têm senhas diferentes. O BB, no entanto, tem dado acessos extras aos caixas para executar as vendas.

Toda essa prática e essas mudanças, entretanto, faz parte do pacote de maldades impostas a partir do o governo de Michel Temer, onde na instituição o BB já fechou mais de 500 agências em todo país e extinguiu 9,9 mil postos de trabalho em um ano.