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12 de Abril de 2016 às 17:17

Caixa: Sindicato fecha Giret e fortalece Dia Nacional de Luta contra a Reestruturação


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

Brasília - Na manhã desta terça-feira (12), empregados e empregadas da Caixa de Brasília se juntaram aos trabalhadores de todo o país no Dia Nacional de Luta contra a Reestruturação. Por mais transparência e respeito aos empregados no processo, o Sindicato organizou ato na Gerência de Filial de Retaguarda de Agência (Giret).

Durante a atividade, que paralisou a unidade até o meio-dia, os empregados manifestaram insatisfação com a empresa, que deu início ao processo de reestruturação sem diálogo com os representantes dos trabalhadores, prejudicando milhares de empregados. Só em Brasília, 570 empregados foram realocados com cortes de funções.

Em meados de março, a Justiça, acionada pelo Sindicato, suspendeu o processo no Distrito Federal, mas a Caixa recorreu e conseguiu dar prosseguimento ao processo. Diante de nova apelação do Sindicato, a Justiça não interrompeu a reestruturação, mas exigiu que a Caixa apresentasse os números referentes ao processo, o que foi feito no dia 6.

Em Brasília, a unidade, que vem passando por mudanças há dois anos, é uma das mais atingidas pelo “pacote de maldades” da Caixa. As mudanças no setor tiveram início antes mesmo da atual reestruturação. “Até hoje a Caixa não conseguiu dar tranquilidade aos colegas que trabalham nessa gerência. Para acabar com essa angústia, exigimos da Caixa mais clareza e garantias de que as mudanças não serão prejudiciais aos trabalhadores das Girets, particularmente, e da empresa como um todo”, destacou o diretor da Fetec-CUT/CN Enilson da Silva. 

Diretores do Sindicato e da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) fortaleceram o movimento contra a reestruturação e reforçaram a importância da mobilização para barrar o processo colocado unilateralmente pela direção da empresa.

“Os empregados e empregadas da Caixa têm que ser ouvidos e têm que ser respeitados na sua opinião. Não por motivo de orgulho, mas pelo simples motivo de que são esses empregados que, há 155 anos, constroem essa empresa dia após dia. O que não pode é uma diretoria da empresa, que é passageira, mudar todo um sistema de trabalho sem trazer nenhum resultado prático positivo”, destaca o secretário de Finanças do Sindicato, Wandeir Severo.

O Sindicato e outras entidades representantes dos bancários têm cobrado abertura de diálogo da diretoria da Caixa. “Até o momento, o que temos visto são colegas sendo transferidos, sem diálogo com as representações dos funcionários e sem diálogo com os empregados. Essa medida tem provocado adoecimento e situação de estresse, revertendo-se, obviamente, em prejuízos à empresa”, alertou a diretora do Sindicato e empregada da Caixa Vanessa Sobreira.


Joanna Alves 
Do Seeb Brasília


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