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Brasília - O Sindicato dos Bancários de Brasília vem a público manifestar seu repúdio pelo comportamento de um policial militar do Distrito Federal que, no dia 31 de março, deu voz de prisão a duas funcionárias do Itaú depois de não conseguir passar pela porta giratória da agência localizada na 510 Sul. O incidente pode ser considerado abuso de poder da autoridade pública que executou, arbitrariamente, medida privativa de liberdade de duas bancárias, levando-as para a delegacia local e autuando uma delas por desacato.  

Conforme relatos de testemunhas ouvidas pela Polícia Militar, o PM se irritou com os seguranças do banco que lhe pediram o documento de identificação. O agente, que estava fardado, não só se recusou a se identificar como forçou a entrada e usou do seu poder de policial para constranger vigilantes, bancários e clientes.

Atitudes dessa natureza da parte de qualquer agente de segurança pública podem colocar em risco a vida de clientes, vigilantes e de bancários. Para prevenir tais fatos, existe o Plano de Segurança Bancária, que prevê regras específicas de acesso aos bancos, entre elas a de que, estando armado, o policial precisa se identificar ao entrar numa agência bancária, mesmo se estiver usando a farda da corporação. Assim, ao pedir a identificação do agente policial, os vigilantes e bancários só estavam cumprindo com o dever.

O Sindicato dos Bancários de Brasília repudia tal comportamento e irá atuar nas esferas administrativa e criminal para proteger os trabalhadores e evitar qualquer tipo de abuso e de autoritarismo.

Sindicato dos Bancários de Brasília