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15 de Outubro de 2015 às 16:35

10º Dia: Em Acrelândia, agências Bradesco e BB aderem à greve


Crédito: SEEB/Acre
Diretores do SEEB/AC fixam cartaz de greve na unidade do BB de Acrelândia
Rio Branco AC - O vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Neném e o secretário de assuntos municipais, Nilton Ademir, estiveram em Acrelândia, na manhã desta quinta-feira (15), para dar suporte a paralisação das atividades nas agências do Banco do Brasil e Bradesco do município.
 

A greve Nacional dos Bancários completa dez dias e já é considerada a maior paralisação dos últimos anos. No Acre, o número de agências fechadas subiu para 54 com a adesão das unidades de Acrelândia. Em Rio Branco, mais de 90% das agências continuam paralisadas.

“No decorrer desse período, os bancários estão se conscientizando e cada vez mais agências estão aderindo à greve. Os funcionários estão tendo ciência de que é preciso reforçar o movimento para forçar uma nova mesa de negociações, que traga uma proposta mais justa para os bancários.”, comenta o vice-presidente sobre a adesão de novas agências à greve.

 

Sem novas propostas

Em todo o país, mais de 11.439 agências estão paralisadas e seguem por tempo indeterminado. A categoria rejeita a proposta que foi apresentada pela Fenaban no dia 25 de setembro, que ignora as reivindicações da categoria, e oferece apenas um reajuste de 5,5% (4% abaixo da inflação) e abono de R$2.500.

Balanço do Comando Nacional

O presidente do Sindicato dos Bancários, Edmar Batistela, participou da reunião do Comando Nacional dos Bancários, na sede da Contraf-Cut, em São Paulo, nesta quarta-feira (14). A reunião tinha como pauta a avaliação dos nove dias de greve.

Para Batistela, a categoria está cada vez mais forte e unida e continuará mobilizada até que uma proposta decente seja apresentada. ”Nós queremos mostrar a insatisfação e o descontentamento da categoria com as propostas apresentadas pelos banqueiros. Cada vez mais bancários estão aderindo à greve e reforçando o movimento. Vamos continuar mobilizados, até que os banqueiros voltem à mesa de negociação com uma proposta decente para a categoria.” reforça.

Fonte: SEEB/Acre - Da redação


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