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22 de Setembro de 2016 às 17:12

Bancários ampliam greve na região Centro Norte e reforçam mobilização em defesa dos trabalhadores

Com 1.893 agências fechadas, bancários das bases da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN), batem recorde histórico de paralisações


Além de ampliar a greve da categoria, consolidando-a como a maior em pelos menos duas décadas e meia, os bancários da região Centro Norte participaram nesta quinta-feira 22 do Dia Nacional de Paralisação convocado pelas centrais sindicais e movimentos populares em defesa dos direitos dos trabalhadores, ameaçados por uma série de iniciativas do governo Temer.

Segundo a CUT Nacional, em pelo menos 13 estados houve mobilizações conjuntas de várias categorias de trabalhadores no Dia Nacional de Paralisação, com o lema geral “Nenhum direito a menos” e “Fora Temer”. Convocado pelas principais centrais sindicais do Brasil (CUT, CTB, UGT, Força, NCST, CSP-Conlutas e Intersindical) junto com as entidades que formam a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, o dia de protesto é um passo na mobilização rumo à greve geral em defesa das conquistas da classe trabalhadora.

No 17º dia da greve, os bancários das 12 bases da Federação dos Bancários Centro Norte (Fetec-CUT/CN) fecharam nesta quinta-feira 1.893 agências, o maior índice de paralisação da categoria na região desde pelo menos 1992, quando a categoria conquistou a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que garante os mesmos direitos e salários em todo o país, seja em bancos públicos ou privados (Veja quadro ao lado).

 > Veja aqui as imagens do 17º dia da greve nas bases da Fetec-CUT CN. 

No Brasil todo, segundo a Contraf-CUT, a prioridade neste 17º dia da greve foi a paralisação dos centros administrativos dos bancos. Foram frechados 43 deles, além de 13.159 agências – índice 1,78% inferior à quarta-feira, segundo a Contraf, por conta dos interditos proibitórios em várias partes do país.

“A greve está crescendo na nossa região mesmo com os interditos proibitórios e com as ameaças de alguns bancos para que seus funcionários abram as agências a qualquer custo. É mais uma demonstração da força e de unidade da categoria bancária, reafirmando aos banqueiros que não aceitará acordo com reajuste abaixo da inflação em troca de abono”, diz José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN  e integrante do Comando Nacional dos Bancários.

Fonte: Fetec-CUT/CN


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