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16 de Junho de 2021 às 09:13

Bancários reivindicam prioridade na vacinação contra a Covid-19 e fazem carreata em Dourados


Desde o início da pandemia a categoria bancária foi colocada como essencial e sempre esteve na linha de frente no atendimento à população, não só correndo o risco como sendo contaminada pelo coronavírus, mas até o momento não é prioridade para receber a vacina contra a Covid-19.

O movimento sindical tem feito várias ações seja em nível nacional, estadual ou municipal no sentido de chamar a atenção das autoridades para a necessidade da urgência na vacinação dos bancários, o Sindicato dos Bancários de Dourados e Região tem feito a sua parte também nesta frente.

Nesta quarta-feira a entidade participa, junto com os bancários de Campo Grande, de mais uma ação que visa pressionar o MS a incluir a categoria no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid19. Uma Carreata com saída às 9h da Fetems, cruzará o centro de Campo Grande em direção a Secretaria Estadual de Saúde, no Parque dos Poderes.

PLENÁRIA - Nesta quinta-feira, às 18hs, o Sindicato realiza uma Plenária Virtual para discutir o assunto com os bancários de sua base de atuação e discutir ações na busca da vacina. O link estará disponível no site do sindicato, participem. Na sexta é Dia Nacional de Luta por Vacina.

Bolsonaro não priorizou a aquisição de vacinas

É sempre bom lembrar que a vacinação poderia ter avançado. Segundo cálculos do epidemio-logista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (RS). Se o Brasil tivesse comprado as vacinas quando elas foram ofertadas pela primeira vez, hoje teria 50% a mais do que tem e que as vacinas ignoradas por Bolsonaro poderiam ter salvado 95 mil vidas de brasileiros.

Para chegar a esse número, Hallal explica ter se baseado em dados epidemiológicos da pande-mia e em dois depoimentos cruciais para a CPI no Senado sobre a condução da pandemia pelo governo. O primeiro foi prestado pelo gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, em 13/05, que na oportunidade mostrou que o governo rejeitou três ofertas de 70 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech.

O segundo depoimento usado no cálculo foi prestado pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, no dia 27/05. Segundo ele, o governo Bolsonaro rejeitou três ofertas de compra da Coronavac, sendo que uma delas teria garantido 60 milhões de doses da vacina. O que nos faz crer que a vacinação teria avançado e talvez até a categoria bancária já estivesse vacinada neste momento.



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