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30 de Maio de 2014 às 16:24

30/05/2014 - Insegurança Bancária Basta! PABs viram alvo fácil de criminosos em Belém-PA


(Belém-PA) - Desde o início do ano, 5 Postos de Atendimento Bancário (PAB) foram assaltados em Belém, quase um assalto por mês. O último caso foi nesta quarta-feira (28) no PAB do Banpará que fica dentro do Centur.

Mas a ação da quadrilha começou antes mesmo da unidade abrir, mais precisamente quando o bancário ia levar os filhos para a escola e foram rendidos na porta de casa. A vítima foi separada das crianças que ficaram em outro veículo com parte do bando. Em veículos separados, pai e filhos sob o poder dos criminosos circularam pela cidade até a abertura do posto.

“As quadrilhas de assalto a banco têm buscado a forma mais silenciosa de agir, que é justamente na modalidade sapatinho e de preferência em PABs onde têm pouca ou quase nenhuma segurança. A polícia só descobre depois que o bando fugiu e na maioria dos casos, os bandidos não são presos. A categoria e a sociedade em geral está cada dia mais refém da insegurança pública e privada”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Por volta das 10h, parte da quadrilha, que estava com o bancário, chegou ao PAB, onde a vítima foi obrigada a retirar o dinheiro. Após o crime, ele foi deixado num local próximo ao Posto de Atendimento Bancário, enquanto que os filhos dele foram liberados na Batista Campos. A quadrilha fugiu do local e continua foragida.

Ontem mesmo, o Sindicato procurou o Sesmt do Banpará para saber as providências que foram e serão dadas ao bancário. Segundo o banco, a vítima está sendo acompanhada por um assistente social e deve ficar afastado para tratamento por pelo menos 15 dias. Hoje (29), a entidade foi até à superintendência do RH do banco para exigir a presença de um advogado da empresa, junto ao bancário, caso ele seja chamado para outros depoimentos.

O Sindicato reitera que sempre está à disposição da categoria, bem como sua assessoria jurídica; e lamenta que o assalto não foi comunicado, pelo Banpará, à entidade que representa os trabalhadores. Quando a superintendência do RH do banco soube do crime, ela estava na mesma audiência que o Sindicato acompanhava no Tribunal Regional do Trabalho. Para a entidade, se o Banpará não omitisse informações tão importantes como essas, que envolvem a vida de várias pessoas,, o atendimento dispensado às vítimas no dia do crime poderia ter sido melhor e mais digno.


Fonte: Bancários PA


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