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27 de Maio de 2014 às 23:15

28/05/2014 - "Resultado do BRB decepciona novamente", diz Seeb/Brasília


(Brasília) - Mais uma vez, o resultado do BRB decepciona a sociedade e o conjunto dos trabalhadores. Concluído o 1º trimestre de 2014 com um lucro líquido de R$ 37,7 milhões, ao contrário de outras instituições financeiras que apresentaram crescimento frente a mesmo período de 2013, o BRB, a exemplo do que já ocorrera no ano de 2013 comparativamente ao de 2012, apresentou um recuo significativo de 36,2 %.

Com este resultado, o banco apresentou uma rentabilidade de 3,48% frente a 6,43% do primeiro trimestre de 2013, o que coloca a possibilidade de um novo recuo no resultado deste ano frente ao já minguado resultado de 2013. Como se vê, preocupa o desempenho do BRB, especialmente porque, mais uma vez, a pergunta que todos se fazem é: o que está acontecendo se todas as metas propostas têm sido cumpridas pelo conjunto dos funcionários?

Um sintoma claro do recuo do banco está no resultado de intermediação financeira, carro-chefe de todo banco, e que no BRB recuou 5,6% frente a igual período de 2013, ou seja, depreende-se que o banco está fazendo menos negócio, a despeito da abertura de novas agências, algumas, aliás, demonstrando uma falta de foco e mais um desejo político, o que não seria ruim se o banco estivesse ‘bombando’, como se diz na gíria atualmente. Pelo contrário, o que se vê é uma retração perigosa.

Outro dado preocupante constante no balanço refere-se ao índice de Basileia, indicador de capacidade negocial e de alavancagem, que no BRB ficou em 13% ao final do 1º trimestre de 2014, aproximando-se perigosamente do limite prudencial de 11% definido pelo Banco Central.

Algo importante a ser apontado refere-se ao fato de que tudo isto acima descrito ocorreu em um ambiente em que houve a redução do número de funcionários, cuja quantidade caiu em 45 vagas, mesmo com a abertura de novas unidades, ou seja, não se pode argumentar que despesas de pessoal são determinantes para esta situação.

Diante destes dados, não resta alternativa senão questionar o desempenho da gestão e, em especial, do presidente do banco, Paulo Evangelista, condutor máximo das políticas norteadoras do BRB. E obviamente também questionar o acionista majoritário, cujo representante é o governador Agnelo: o banco está no caminho certo? Pelos números do sistema, e pelos do BRB, parece que não.

Seeb/Brasília - Da Redação

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