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22 de Maio de 2014 às 23:00

23/05/2014 - Seeb/Brasília intensifica reuniões nas agências do BRB


(Brasília) - Visando à organização da campanha salarial, cujos primeiros passos estão sendo dados, e para discutir questões específicas, o Sindicato tem intensificado as reuniões nas dependências do BRB.

 

Nos últimos dias, foram realizadas reuniões nas agências Pontanorte, Águas Lindas (GO) e SIA. Em breve, vai agendar reuniões com bancários da Suser, localizada na sobreloja da agência SAI e agência Planaltina.

Nas reuniões, o Sindicato tem discutido com os funcionários as reivindicações que estão em negociação, como a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), a rediscussão dos benefícios educacionais, além de outros assuntos de interesse dos funcionários: situação financeira do banco, campanha para novas contratações, luta para que as designações para funções cumpram os pré-requisitos previstos no PCCR e a luta pelo pagamento das horas extras. O Sindicato também conversou com os bancários sobre as situações específicas de cada unidade visitada.

Os bancários interessados em agendar reunião com os dirigentes sindicais podem telefonar para 3262-9090.

Mudança de local de agências: uma estratégia ou falta dela?

Em consonância com o que ocorre com a maioria dos bancos no país, o BRB tem se desmobilizado e vendido seus prédios próprios, e alugado imóveis para alocação de suas agências. 

Ocorre que, às vezes isto tem sido feito de forma que deixa os funcionários preocupados quanto ao desdobramento da referida venda e possível troca de endereço das unidades.

Dois casos emblemáticos são os que estão em curso com as agências SIA e Goiânia.

Na agência SIA, após a venda, o banco tem enfrentado dificuldades com o atual proprietário, que pressiona para que haja um reajuste acima do valor de mercado. O impasse tem levado o BRB a cogitar a troca do endereço da agência. Neste caso, conforme a opinião dos funcionários da agência, em especial dos gerentes, a troca de localização pode ser extremamente prejudicial ao banco, pois caso ocorra, o BRB sairá de uma localização estratégica e irá para um ponto de pouquíssimo fluxo, o que acarretará perda substancial de clientela.

Os funcionários e o Sindicato compartilham da mesma opinião: caso o banco proceda com a mudança, a perda de receita será fortemente superior ao que o banco despenderia tendo que pagar um valor maior de aluguel. Isto agregado ao fato de que o novo local para onde se cogita levar a agência apresenta um problema sério de segurança para funcionários e clientes: a proximidade com um centro prisional, local com fluxo constante de apenados no DF em regime de progressão penitenciária. Segundo os funcionários, a agência ficará em frente ao referido centro prisional. 

O Sindicato entende que o banco deve exercer a capacidade negocial ao máximo, e buscar todos os recursos jurídicos disponíveis para evitar a troca de localização desta importante agência.

Quanto à agência de Goiânia, há a compreensão dos funcionários de que o atual prédio apresenta realmente uma grande área ociosa, e concordam com a mudança. Porém, alegam que o banco pretende se mudar para um local com quase nenhum movimento. Apenas a título de comparação, para se ilustrar a situação do que pode ocorrer com a agência Goiânia, e facilitar a compreensão para os funcionários lotados em Brasília, seria como transferir uma agência do BRB localizada no Setor Comercial Sul para a avenida L4 Sul, ou seja, sair de um local com intenso fluxo de pessoas e presença maciça de empresas para um local ermo, cuja função é apenas a de dar escoamento ao trânsito de veículos, longe de pessoas e de empresas. 

Outro agravante sobre a agência de Goiânia refere-se ao fato de que o resultado dela está fortemente influenciado negativamente por uma operação heterodoxa, mal explicada, feita com a Incorporadora Borges Landeiro, de valor expressivo e que foi a prejuízo, cuja mudança conforme se anuncia, poderá depreciar ainda mais seu resultado; e ainda a possibilidade de enxugamento de pessoal da referida unidade.

Diante dessas possibilidades é que se pergunta: a estratégia do BRB, que a princípio parece seguir o ritmo do que ocorre com outros bancos, não está se transformando em uma antiestratégia, que pode comprometer seriamente o desempenho do banco? Ou será que isto está sendo realizado de caso pensado visando exatamente ao apequenamento do BRB por parte da atual direção?

Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação

 


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