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23 de Abril de 2014 às 17:26

23/04/2014 - Dia de Luta no HSBC mobiliza bancários de Brasília contra demissões


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(Brasília) - O Sindicato dos Bancários de Brasília juntamente com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (FETEC-CUT/CN) se reuniram em Brasília nesta quarta-feira (23) para realizar o Dia Nacional de Lutas do HSBC. As agências das asa sul e norte aderiram ao movimento e ficaram paralisadas durante todo o dia. 

Foi distribuído carta aberta aos clientes de título HSBC: descaso no Brasil e no mundo, em seu conteúdo havia informações sobre demissões, fechamento de agências, falta de funcionários e assédio moral praticados pelo banco. A participação dos funcionários e da população foi favorável e de total apoio às manifestações.

O diretor do sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Paulo Frazão destaca que a iniciativa faz parte de uma série de protestos contra o número expressivo de demissões e agências fechadas por todo Brasil. A ação conta também com reivindicações por melhores condições de trabalho, saúde, valorização da categoria bancária a fim de evitar doenças como estresse e as lesões por esforço repetitivo (LER).

O Sindicato recebe diariamente diversos tipos de denúncias principalmente de assédio moral, um acordo fechado com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) permite o acolhimento e averiguação das denúncias, seguido de um prazo de 45 dias para que o banco se posicione. “É muito importante que o funcionário denuncie. O assédio maior é referente ao cumprimento de metas abusivas”, ressalta Paulo Frazão. 

Frazão reafirma o empenho do Sindicato em estimular novas contratações com o objetivo de melhorar o atendimento aos clientes e garantir condições de trabalho, saúde, emprego e menos rotatividade no mercado de trabalho.   

Abertura de agências de negócio - O diretor e funcionário do HSBC, Raimundo Dantas ressalta que a abertura de novas agências de negócio é prejudicial pela redução do quadro de funcionários, pela falta de segurança e o precário atendimento oferecidos aos clientes. “O banco não cumpre os acordos de seu canal de negociação e nós do Sindicato vamos nos reportar aos funcionários atendendo seus anseios e direitos”, afirma Dantas.

Seeb/Brasília - Da Redação

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