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9 de Maio de 2014 às 17:36

09/05/2014 - Delegados sindicais do BB e da Caixa debatem conjuntura política e econômica


(Brasília) - Mobilizados para discutir as reivindicações das pautas específicas e a atual conjuntura política e econômica da Campanha Nacional 2014, os delegados sindicais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal participaram de reunião ampliada nesta quinta-feira (8), na sede do Sindicato.  
 
“Nosso trabalho não se resume na campanha que está por vir. A luta e a mobilização devem ser contínuas. E os delegados sindicais são essenciais para a construção da campanha. Apesar da instabilidade econômica, os bancos apresentaram ótimos resultados financeiros”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.
 
Durante a reunião ampliada, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) destacou os bons resultados financeiros apresentados pelas instituições financeiras. Os seis maiores bancos do país lucraram R$ 56,7 bilhões em 2013, um aumento de 11,2% em relação a 2012.
 
Na ocasião, os trabalhadores se mostraram preocupados com a falta de valorização com os grandes responsáveis pela construção dos lucros dos bancos: os bancários. Apesar dos resultados positivos, as instituições financeiras sobrecarregam seus funcionários, que adoecem por problemas ocasionados pelo assédio moral constante e pelas demissões.
 
O Dieese destacou ainda que o sistema financeiro fechou 4.329 postos de emprego somente em 2013.
 
Vamos à luta
 
Após o debate sobre conjuntura, os trabalhadores discutiram algumas reivindicações que foram levadas para as assembleias específicas do BB e da Caixa. As principais reivindicações são: mais contratações, fim do assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras.
 
Diretora do Sindicato e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara frisou a importância da mobilização da categoria. “Devemos participar de todas as discussões e atividades da categoria ativamente porque esses momentos são essenciais para nossa mobilização”.
 
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília 

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