Dourados MS - Os sindicatos de trabalhadores, movimentos sociais, grupo feminista, movimento sem teto e Servidores da UFGD e do INSS, em greve a três meses, sob a coordenação do Comitê de Defesa Popular, levaram mais de mil manifestantes para a Avenida Marcelino Pires em Dourados, nesta segunda-feira, 07 de setembro, na 21ª edição do Grito do Excluídos. Como já é tradicional, encerrando o desfile oficial da independência no município.
Segundo o coordenador do Comitê de Defesa Popular, Ronaldo Ferreira Ramos, “Os movimentos sociais de Dourados mais uma vez participaram do Grito dos Excluídos com pautas locais e nacionais. Este ano incluímos na pauta, tanto local como nacional, a defesa da democracia e contra qualquer tipo de golpe, já que as forças reacionárias que sempre se locupletaram do poder não se conformam com o resultado da eleição e tentam a todo custo desestabilizar o governo e atingir o projeto político que beneficia as classes menos favorecidas economicamente deste país.”
Este ano o tema do Grito dos Excluídos foi “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?” e aconteceu em um momento no qual as elites conservadoras ameaçam um golpe contra a democracia. Além de protestarem contra a tentativa de golpe, em favor da democracia e por direitos, os manifestantes levaram a avenida patas como: redução do salário dos vereadores; situação precária da educação pública; contra a corrupção e homofobia; por uma mídia democrática e, pela demarcação das terras indígenas e contra a violência no campo.
O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região, além de apoiar todas as outras pautas, levou para a Avenida, também, a pauta da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2015.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues
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