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4 de Setembro de 2015 às 14:37

04/09/2015 - Situação de Colombini intriga funcionários do BRB


Brasília - A demissão do secretário de Fazenda do DF, Leonardo Colombini, e sua posterior indicação para o cargo de consultor do BRB, tem gerado, ao mesmo tempo, uma certeza e uma preocupante dúvida. A certeza refere-se ao fato de que o governo Rollemberg, ao contrário do que sempre disse, aparelha politicamente o Estado, pois, segundo se comenta fartamente em Brasília, Colombini, que foi secretário de Fazenda em Minas Gerais nos governos do PSDB, foi indicado para o GDF pelo senador Aécio Neves.
 
A preocupação decorre dos boatos que circulam em blogs do DF dando conta de que Colombini seria temporariamente consultor do banco para, posteriormente, ser alçado à presidência do BRB, diante do “fraco desempenho” do atual presidente, Vasco Gonçalves.
 
Caso isso ocorra, será mais uma das incoerências do governo Rollemberg, que afirmou que acataria o desejo dos funcionários do BRB de ter um presidente oriundo de seus quadros. E também por continuar um procedimento absolutamente danoso ao banco, o de promover um rodízio tão intenso na presidência da instituição, algo muito criticado nos últimos governos do DF.
 
“O Sindicato entende que falta à atual direção do BRB uma busca de envolvimento com o conjunto dos trabalhadores, discutindo ações estratégicas de curto, médio e longo prazos, algo que pode ser corrigido, a depender da boa vontade da própria diretoria. Porém, trocar o presidente, que é do quadro, por um forasteiro, especialmente alguém originário de um governo que sempre desprezou trabalhadores e as empresas públicas, é uma atitude de traição à esperança que os funcionários do banco depositaram neste governo”, lamenta Antonio Eustáquio.
 
O diretor do Sindicato emenda: “aliás, o maior problema do BRB decorre da falta de definição do que o governo pretende com o banco: ser um efetivo agente do desenvolvimento do DF, ou apenas um instrumento para fazer caixa, conforme ficou demonstrado com a tentativa de venda de parte dele? As decisões estratégicas do banco dependem, em grande medida, das diretrizes do controlador, que parece não ter apreço para com a instituição. Boa parte do resultado ruim decorre desta falta de definição, cujo principal responsável é o governador”.
 
Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação

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