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2 de Janeiro de 2017 às 09:08

Um ano de trabalho do Comitê com o rígido propósito pela manutenção das empresas públicas

Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas completa um ano com ações por todo o Brasil


Crédito: Reprodução

Criado em janeiro do ano passado contra o então Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas conseguiu diminuir o impacto do projeto que mais tarde tornara-se a Lei de Responsabilidade das Estatais, ou Estatuto das Estatais. O esforço do trabalho foi intenso e teve importante êxito devido a reunião das diversas entidades, que além de chamar a atenção da sociedade organizada mobilizou forças parlamentares na esfera legislativa nacional.

Este aniversário de um ano foi completo de luta das entidades. Dentre essas entidades, a Fenae manteve seu rígido propósito de lutar pela manutenção do patrimônio público da Caixa Econômica Federal, bem como das outras empresas públicas. Muito trabalho foi realizado para não permitir que a história das estatais brasileiras se desmanchasse ainda no ensaio do golpe político que se instituíra-se no País. O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas mobilizou categorias em âmbito nacional e internacional, contra o ataque a bens, serviços e empresas públicas.

As categorias envolvidas no Comitê puderam acompanhar o decorrer da luta, cujo passo a passo desde o início foi exposto no site criado exclusivamente para mostrar o trabalho e análise das ações, por meio da coordenadora do Comitê, Rita Serrano, além dos demais protagonistas de luta a exemplo do presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, que mobilizou a importante base dos empregados da Caixa e dos bancários.

Confira o site (http://www.comiteempresaspublicas.com.br/portal/comite-empresas-publicas/)

Este um ano de aniversário é ressaltado no site do Comitê que aponta como o trabalho acabou por “aglutinar muitas outras lutas, todas elas relacionadas à questão do que é e deve continuar a ser público no Brasil. Assim, projetos como o da abertura de exploração do pré-sal a empresas estrangeiras; PEC do Teto (que congela investimentos no setor público em áreas essenciais) e questões relacionadas à cidadania e direitos dos trabalhadores foram sendo encampadas. ”

“A adversidade criou o comitê e a diversidade nos uniu, dando unidade à nossa luta”, aponta a coordenadora Rita Serrano, lembrando que desde a movimentação inicial, contra o PLS 555, foram possíveis avanços. Em junho de 2016 o comitê também foi responsável pelo lançamento da campanha “Se é público, é para todos”, iniciativa que reuniu centenas de categorias de trabalhadores e se espalhou pelo Brasil, chegando até a Argentina. Foram dezenas de encontros e debates pelo País, atingindo 14 estados e mais de 20 regiões e envolvendo sindicalistas, intelectuais e especialistas com foco na defesa do que é público.

Desse grande movimento surgiram comitês locais e regionais, vários deles vinculados a sindicatos bancários e que prosseguem em atividade, formando uma grande rede nacional em defesa das empresas e serviços públicos. “Em 2017 teremos novos enfrentamentos, porque o governo Temer já disse a que veio, que é a privatização do que for possível. Mas resistimos e continuaremos a resistir, com perseverança e coragem, porque juntos podemos mais!”, aponta a coordenadora do comitê.

Fonte: Fenae e Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.


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