Macapá AP - Depois das manifestações que aconteceram nacionalmente nas agências do Banco Itaú no dia 1 de fevereiro, em protesto contra a implantação da Reforma trabalhista e o não cumprimento do acordo coletivo que vigora até o dia 31 de agosto de 2018, os diretores do Sintraf-AP vem realizando reuniões nas Agências do Banco Itaú.

Estas reuniões consistem em tirar dúvidas e esclarecer pontos ainda duvidosos sobre a famigerada reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer, que vem arrancando os direitos dos trabalhadores e rasgando a nossa CLT. Dentro da proposta de reforma vemos com clareza que o que vale é a lei do mais forte, e que o empregador não estará aberto a negociações com o empregado, limitando a sua capacidade de defesa, antes realizada na sua grande maioria pelos sindicatos. Outro assunto também é conversado com os bancári@s é o não cumprimento pelo Banco Itaú do acordo coletivo de trabalho, já que o mesmo informou que não fará mais as homologações nos sindicatos, além de tentar promover alterações nas datas de pagamentos e do período de férias dos funcionários, utilizando como base as mudanças da nova lei trabalhista.

Apesar da Reforma Trabalhista ter sido aprovada, existem juízes, desembargadores e ministros que afirmam que a decisão será tomada levando em conta a Constituição Federal, já que a nova lei descumpre em vários aspectos a Carta Magna do Brasil e tratados internacionais dos quais o fazemos parte.

“Diane do cenário conturbado criado pelo governo ilegítimo resta ao trabalhadores a união para fazer frente ao poder econômico e ao poder político, contudo, as Entidades Sindicais continuam fortes e aguerridas quanto aos diretos dos trabalhadores”, afirma Janaína Figueiredo, Secretária Geral do Sintraf-AP.

Fonte:  Sintraf-Amapá