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19 de Julho de 2018 às 09:33

Sindicato se reúne com funcionários do BB na agência de Águas Claras


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - A Campanha Nacional 2018 e a Cassi foram os principais temas discutidos durante reunião do Sindicato com bancárias e bancários na agência Águas Claras do Banco do Brasil, no dia 12 deste mês. Os debates nos locais de trabalho são frequentes e fundamentais para fortalecer o processo democrático e participativo da categoria bancária.

“Esclarecemos sobre o andamento das negociações da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) com o banco. E informamos que, entre as principais demandas da pauta geral elaborada pela categoria, estão aumento real de salário e das demais verbas (composto pela variação da inflação do período mais 5%); defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com todos os direitos; e garantia de emprego, com o fim das demissões em massa, além da defesa dos bancos públicos e da democracia”, apontou a secretária de Formação do Sindicato, Teresa Cristina.

“Nós também reforçamos a importância da unificação da categoria, que precisa se mobilizar para a Campanha deste ano, que é totalmente voltada para a preservação de direitos e para a conscientização de todos os trabalhadores de que estamos sofrendo um ataque para destruir nossos direitos e conquistas”, acrescentou Martha Tramm, diretora do Sindicato.

 

Sustentabilidade da Cassi

Outro tema abordado durante a reunião foi a Cassi. Os dirigentes sindicais, explicaram que a manutenção do plano de saúde dos funcionários do BB está sendo ameaçada pelo banco.  “As mudanças sugeridas pelo BB somadas aos efeitos da resolução 23 da CGPAR excluem os novos funcionários do direito à Cassi, causando o desequilíbrio do plano de associados e aumentando excessivamente as contribuições”, ponderou Paulo Vinícius (PV), secretário de Política Sindical do Sindicato.

“Mas adiantamos que o movimento sindical está atento e cobra do banco a manutenção da solidariedade e da garantia dos atuais direitos de ativos e aposentados”, concluiu Paulo Vinícius.

 

Telefonistas e copeiras dispensadas

A dispensa de telefonistas e copeiras que vem ocorrendo nas agências do BB foi outro assunto discutido durante a reunião na unidade de Águas Claras. 

Antes, em cada agência havia uma funcionária da limpeza que trabalhava em tempo integral. Agora, o banco está substituindo esta trabalhadora por outra que tem apenas duas horas por dia para limpar a unidade bancária, pela manhã ou à tarde, a critério do rodízio da empresa terceirizada. Esse desfalque vem causando transtornos no ambiente de trabalho.

É o caso, por exemplo, de incidentes por parte de clientes e crianças que ocorram nas agências bancárias. Nessas situações, são os próprios bancários e bancárias que estão tendo de fazer a limpeza para evitar terem de trabalhar em meio à sujeira.

“O pior é que a funcionária terceirizada, já na vigência da jornada intermitente, trabalha duas horas em cada agência, não recebe tempo de deslocamento e ainda tem que ficar feliz se tiver duas agência por dia, contabilizando quatro horas de trabalho. E ainda tem de lidar com a redução do salário pela metade ou até menos”, avalia o diretor do Sindicato Aguinaldo Ferreira.

E acrescenta: “Isso demonstra que o BB não tem a menor preocupação com o bem-estar de seus funcionários. Mas estamos atentos a esta situação e vamos cobrar um posicionamento do banco”.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília


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