Brasília - Em reunião com a Diretoria Executiva da Fundação Banco do Brasil (FBB), na segunda-feira (22), o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, e o diretor Kleytton Morais, ambos funcionários do banco, trataram de termos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do BB como, por exemplo, o intervalo de 30 minutos para almoço. Também foram debatidos reestruturação, exame periódico e fim do termo de cessão no interesse da Fundação.

Sobre esse assunto, o Sindicato cobrou os motivos que levaram ao encerramento do termo de cessão e consequente devolução de funcionária do BB. Os diretores da FBB informaram tratar-se de decisão administrativa de alçada da Diretoria Executiva.

O Sindicato ressaltou o péssimo clima de insegurança que a medida provoca nos funcionários, em função de uma decisão sem motivação aparente, uma vez que não se trata de mal desempenho, desvio de conduta ou similares que, nos termos dos normativos vigentes, poderiam suscitar descomissionamento e devolução ao BB.

Eduardo Araújo também lembrou que, embora o termo de cessão preveja situações de devolução no interesse da FBB, do BB ou a pedido do próprio funcionário, as duas primeiras situações nunca foram corriqueiras na FBB. “Portanto, a quebra dessa boa cultura gera estranheza, muita insegurança e ameaça aos funcionários, que são solidários à colega”, ressaltou.

“Reiteramos, respeitosamente, aos diretores e ao diretor-presidente da FBB que não é tolerável a naturalização dessa ou de qualquer outra conduta que gere insegurança nos trabalhadores. Não queremos tolher o poder decisório da gestão, desde que os motivos sejam razoáveis e benéficos à missão social da Fundação e estejam em linha com o respeito aos funcionários que dedicadamente empenham-se nesse objetivo”, destacou Kleytton Morais.

O diretor acrescentou que o Sindicato entende a importância e reforçou sua abertura ao diálogo e acompanhamento do processo como forma de mediar todas as situações que envolverem o corpo funcional.

Intervalo de 30 minutos para almoço

A diretoria da FBB se comprometeu a realizar levantamento sobre a forma como este direito previsto no atual Acordo Coletivo tem sido utilizado em todas as áreas e gerências da FBB. “Sabemos do interesse que este assunto desperta nos funcionários, por isso solicitamos a informação”, esclarece Kleytton.

Reestruturação

Os executivos informaram que a reestruturação em curso não visa adequação ou redução do quadro funcional, e sim otimizar processos à medida que identifica e corrige áreas com sombreamento de atividades.

Exame Periódico

Questionados a respeito de possíveis mudanças na realização do EPS (Exame Periódico de Saúde), a diretoria da FBB informou que nada se altera. Ou seja, os funcionários continuarão realizando esse exame pela Cassi.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação