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18 de Janeiro de 2019 às 07:28

Sindicato reúne com a Segup e cobra retomada do GT de Segurança Bancária


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - “Mais do que proteger o patrimônio dos bancos, a retomada do Grupo de Trabalho de Segurança Bancária é fundamental para a proteção da vida da categoria bancária, que tem sido vítima constante do medo e da insegurança em seus locais de trabalho”. A intervenção da vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira, durante a primeira reunião com a nova gestão da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Pará – SEGUP no Governo Hélder Barbalho (MDB), realizada na manhã desta quarta-feira (16), expôs a questão da central da luta da entidade pela retomada do GT de Segurança Bancária.

Além dela, o Sindicato também foi representado pelo diretor Sandro Mattos, que integra o Coletivo Nacional de Segurança Bancária. Ele apresentou nesta audiência um histórico sobre a construção do GT de Segurança Bancária em 2007, durante o Governo Ana Júlia Carepa (PT), seu formato de organização, e destacou alguns avanços importantes que foram resultados do trabalho desse grupo, como a Lei que obriga a instalação de portas giratórias com detector de metais e de biombos nas áreas de caixa e de autoatendimento de todas as agências bancárias que atuam em território paraense.

Violência crescente

O relatório apresentado pelo Sindicato dos Bancários também destacou a crescimento da violência contra bancos, principalmente desde que a suspensão das atividades do GT, em 2012, na gestão de Simão Jatene (PSDB). Dados de 2015 a 2018, já no segundo mandato recente do ex-governador, mostram um crescimento aproximado de 10% ao ano no número de ocorrências de assaltos e tentativas de assaltos a bancos no Pará, sobretudo nas regiões Sul, Sudeste e na Região Metropolitana de Belém, com destaque para os casos de arrombamentos, explosões e de “vapor” ou “novo cangaço”.

“Esse Grupo de Trabalho envolvia diversos agentes de segurança que atuam no estado, como a Segup, as Polícias Civil e Militar, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, as forças armadas, os bancos e os trabalhadores do ramo financeiro, através dos sindicatos dos bancários, dos vigilantes e dos transportadores de valores. Ou seja, era um grupo amplo, que tinha reuniões periódicas, que formulava políticas públicas positivas para a segurança pública e bancária no Pará, mas que foi extinto pelo último governo. É por esse motivo que estamos aqui reivindicando a retomada desse GT, porque entendemos que temos propostas factíveis e que podemos contribuir diretamente para o combate à violência em nosso estado”, destaca o dirigente sindical, Sandro Mattos.

Portas abertas

Luciano de Oliveira, assessor que na ocasião representou o secretário de segurança pública e defesa social, Ualame Fialho Machado, ressaltou que a Segup está de portas abertas para retomar os trabalhos do GT de Segurança Bancária, sobretudo pelo fato de a melhoria da segurança pública ser uma prioridade de gestão do novo governo.

Ele destacou a necessidade de atualização das legislações de segurança bancária à realidade atual, a importância dos bancos investirem na segurança de suas unidades de trabalho e na segurança pública, melhorias nos recursos humanos e equipamento material do sistema de segurança pública do estado, investimentos na área de inteligência policial e a retomada dos trabalhos do GT de Segurança através da Câmera Setorial de Segurança Bancária da Segup.

Também participaram dessa primeira reunião as secretarias adjuntas de gestão operacional, de inteligência e análise criminal, o comando geral da Polícia Militar e destacamentos internos da PM, Polícia Civil e Polícia Federal.

A Segup se comprometeu em convocar nova reunião sobre o tema em breve, com a participação de outros agentes de segurança, dos bancos e demais representantes dos trabalhadores do ramo financeiro.

 

Fonte: Bancários PA




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