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11 de Janeiro de 2017 às 16:40

Sindicato reforça diálogo com a população em defesa da Caixa


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - A mobilização em defesa da Caixa e dos seus empregados, organizada pelo Sindicato, chegou a mais dez agências do DF nesta terça-feira (10), na periferia de Brasília. O segundo dia de atividade, na semana em que a empresa completa 156 anos, passou pelas unidades de Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Riacho Fundo I, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina e Sobradinho.

Além do ataque à Caixa enquanto empresa 100% pública, com o desmonte do banco público e ameaças de privatização, a população corre o risco de ter o atendimento ainda mais precarizado pela falta de funcionários com a implantação do novo plano de demissão voluntária (PDV), anunciado pela direção da empresa via mídia comercial.

“Se as agências já estão superlotadas agora, imagina como ficará o atendimento com a saída de 10 mil empregadas e empregados. Sofrem os clientes e usuários pela demora na resolução dos problemas e sofrem os trabalhadores da Caixa com a sobrecarga de trabalho”, comenta Antonio Abdan, empregado da Caixa e secretário de Divulgação do Sindicato.

De acordo com o secretário de Finanças do Sindicato, Wandeir Severo, que também é empregado da Caixa, o interesse de empregados e usuários dos serviços da Caixa vai na contramão do que a direção planeja para a empresa.

“O que nós queremos é que a Caixa dê mais e melhores condições de trabalho para seus empregados e empregadas, que contrate os concursados aprovados no último certame. Assim, a população que precisa dos serviços será atendida com dignidade e decência”, avalia Wandeir.

Caos 

Número reduzido de empregados e piora das condições de trabalho estão transformando as agências da Caixa num verdadeiro caos para empregados e clientes. Isso foi constatado pelo Sindicato ao percorrer várias agências no DF e Entorno nesses dois dias.

Na Samambaia e no Novo Gama, a falta de bancários vem piorando o atendimento e aumentando ainda mais o tamanho e tempo das já rotineiras filas, o principal problema da unidade.

Para piorar a situação, na agência do Novo Gama, bancários e clientes também têm que suportar um ambiente sem ar condicionado e um constante mau cheiro exalado do esgoto que vem da rua.

“Não dá para admitir que um banco do porte da Caixa continue com tanto descaso com seus clientes e empregados. O que temos encontrado nas agências é uma vergonha e demonstra que está faltando bancários para atender a população. Comprova que o banco não pode realizar o PDV sem pensar em repor o quadro funcional, ainda mais quando há milhares de aprovados do último concurso à espera da convocação”, lembra Abdan.


Fonte: Joanna Alves (colaboração para o Seeb Brasília) e Rosane Alves (Do Seeb Brasília)


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