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6 de Junho de 2019 às 07:32

Sindicato protesta nas unidades do Itaú Lago Sul contra demissões e fechamento de agências


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Dando continuidade às ações da Semana Nacional de Luta, em protesto contra as demissões e a ameaça de fechamento de agências do Itaú, o Sindicato e a Fetec-CUT/CN visitaram nesta terça-feira (4) as unidades do banco no Lago Sul – Personnalités da QI 5, QI 9 e QI 11, e Varejo, no Gilberto Salomão. O objetivo dos atos, que vêm sendo realizado em todo o país, é alertar funcionários e clientes sobre essa política injusta da instituição financeira que prejudica os trabalhadores, clientes e usuários em geral.

Em Brasília, o Itaú anunciou que vai fechar duas agências – uma Varejo na 504 Norte, na sexta-feira (7), e uma Personnalitè (QI 5 do Lago Sul), no dia 5 de julho.

Além de agravar o desemprego no país, o fechamento das agências afeta os demais funcionários, que ficam sobrecarregados de trabalho e acabam adoecendo, bem como compromete o atendimento.

“Estamos visitando as agências para alertar a população, clientes e usuários sobre esta falta de respeito e de responsabilidade social do Itaú, o maior banco privado do país, que tem um lucro de R$ 7 bilhões no trimestre, e que, além de não contribuir em nada para a economia, segue realizando desligamentos e precarizando o atendimento ao público”, aponta Louraci Morais, diretora da Fetec-CUT/CN e bancária do Itaú.

“Cobramos mais respeito do Itaú aos seus trabalhadores e clientes, que pagam tarifas altíssimas e querem um bom atendimento”, ressaltou Paulo Frazão, diretor do Sindicato.

Robertinho Alves, diretor do Sindicato e bancário do Itaú, ressaltou que “é inadmissível que um banco altamente lucrativo penalize seus empregados e clientes, promovendo demissões e restringindo o atendimento com o fechamento de agências”.

Também bancário do Itaú e diretor da Fetec-CUT/CN, Washington Henrique endossou: “A única preocupação do banco é com o lucro, que ele obtém em cima da sobrecarga de trabalho e da cobrança de tarifas e juros abusivos de seus clientes”.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília


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