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26 de Julho de 2018 às 09:46

Sindicato percorre agências de Planaltina, Sobradinho, Lago Norte e Paranoá


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Diretores do Sindicato realizaram nesta quarta-feira (25) mais uma atividade para dialogar com os bancários e a população sobre a Campanha Nacional 2018. Eles percorreram diversas agências bancárias, localizadas em Planaltina, Sobradinho, Lago Norte e Paranoá, para debater as pautas de reivindicações da categoria, que também contemplam demandas dos clientes e usuários, e deram esclarecimentos sobre o andamento das negociações com os bancos.


Além de reforçarem a cobrança pela manutenção do emprego, mais contratações, redução dos juros e das tarifas bancárias, os dirigentes sindicais explicaram que os bancos se recusam a atender as reivindicações dos bancários. Nesta quarta-feira houve mais uma rodada de negociação com a Fenaban que mais uma vez terminou sem nenhuma garantia para os bancários. Os dirigentes ressaltaram que este ano a Campanha será uma das mais difíceis, por conta da reforma trabalhista em vigor e da atual conjuntura do país. “Portanto, a mobilização da categoria é fundamental para fortalecer a luta”, destacaram.

Rafaella Gomes, diretora do Sindicato, falou sobre a enorme dificuldade das negociações com a Caixa. “O banco continua nos negando a validação do nosso acordo coletivo pela ultratividade, que nós perdemos com a reforma trabalhista, e se recusa a assinar aditivos que garantem a manutenção dos nossos direitos, até que o novo acordo seja assinado”. Como exemplo, ela citou a PLR social, “que nesse momento está em risco”. 

Caixa tem que continuar 100% pública

“Essa questão de Caixa 100% pública também precisa ser muito discutida com a população”, lembrou o diretor da Fetec-CUT/CN José Garcia. Segundo ele, a privatização da Caixa representaria prejuízos, especialmente para quem precisa fazer financiamento da casa própria. “Não se enganem em achar que os bancos privados vão fazer alguma coisa para favorecer a sociedade”, alertou. 

Kleytton Morais, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, também destacou a importância do diálogo com os colegas bancários e com a população neste momento da Campanha Nacional. E reiterou que é fundamental a união da categoria para manutenção dos direitos adquiridos. 

A diretora do Sindicato e bancária do Santander Rosane Alaby esclareceu que a ampliação no horário de atendimento bancário, com dois turnos e mais contratações, é uma reivindicação já de campanhas anteriores. “O Santander se antecipou, é o único banco que está abrindo às 8h30, mas sem os dois turnos. Mas continuamos querendo essa ampliação para melhor atender os clientes e usuários. Por isso, precisamos nos unir para reforçar a nossa luta e garantir os nossos direitos”, disse.

Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília


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