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7 de Dezembro de 2016 às 13:48

Sindicato participa de audiência pública do Senado e pede apoio para barrar a reestruturação no BB


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Na última sexta-feira (2) o Sindicato dos Bancários do Pará participou de uma audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, presidida pelo Senador Paulo Paim (PT-RS). O evento contou com um bom público que ocupou plenário da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e discutiu sobre o combate ao trabalho escravo, a PEC 55 e os ataques do (des)governo Temer aos direitos da classe trabalhadora.

A presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, compôs uma das mesas do evento e na oportunida, além de parabenizar o Senador Paulo Paim pela realização dessa audiência pública no Pará, pediu que o Senado federal, assim como p Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal e a Prefeitura de Belém intersedam no sentido de combater o fechamento de agências e redução de salários e de quadro funcional no Banco do Brasil, como prevê a proposta de reestruturação anunciada pelo governo ilegítimo de Michel Temer no dia 20 de novembro.

“Essa medida tem a clara intenção de enfraquecer os bancos públicos para garantir a privatização dos mesmos. A tática de fechamento de agências, plano de aposentadorias incentivadas sem reposição de quadro funcional via concurso público, extinção de funções comissionadas, redução dos salários, tente a precarizar substancialmente os serviços bancários e as condições de trabalho da nossa categoria. Precisamos de uma grande aliança com toda a sociedade para barrar esse projeto. Precisamos do fortalecimento dos bancos públicos, pois eles são fundamentais para ajudar o país a sair da crise econômica atual”, destacou Rosalina Amorim.

A dirigente sindical lembrou que, no Pará, o Banco do Brasil já fechou duas agências esse ano em Belém (Gentil e Generalíssimo) e pretende fechar mais duas no início de 2017 (9 de janeiro e Mosqueiro). Caso isso se concretize, a população belense e a categoria serão os mais prejudicados.

“O fechamento de uma agência bancária acarreta na superlotação de outra. É inevitável. No centro de Belém, as condições de trabalho no Banco do Brasil pioraram com o fechamento de duas agências, e vão piorar ainda mais se outras duas fecharem no ano que vem, principalmente em Mosqueiro, onde só existem três agências bancárias e a do BB é a maior em termos de contas e serviços no local. O atendimento à população de Mosqueiro seria transferido para Benevides, Marituba e Ananindeua e o prejuízo para os clientes e usuários, assim como para a economia que se movimento com turismo, pesca, bares, hotelaria, comércio, agropecuáriam dentre outras atividades seria enorme”, alerta a dirigente sindical.

Alepa fará audiência pública sobre reestruturação do BB no dia 12

Rosalina Amorim aproveitou o momento para convidar os presentes para a audiência pública sobre a reestruturação do Banco do Brasil, que será realizada no dia 12 de dezembro (segunda), às 10h, na Alepa.

“Nosso Sindicato procurou o deputado Carlos Bordalo (PT), que preside a Comissão de Direitos Humanos e do Consumidor aqui na Alepa, para tratar sobre essa questão da reestruturação no Banco do Brasil e o deputado nos atendeu prontamente com a realização dessa audiência pública no próximo dia 12, o sentido de envolver a população de Belém nessa discussão e nos ajudar nesse movimento contrário aos plano do governo Temer. Contamos com a participação massiva da nossa categoria, principalemente do funcionalismo do Banco do Brasil, nessa audiência”, concluiu.

Além de Rosalina Amorim, o Sindicato dos Bancários também foi representado na audiência do Senado pelos dirigentes sindicais Gilmar Santos, Fábio Gian, Sérgio Trindade, Marco Aurélio Vaz e Heládia Carvalho. A dirigente da Fetec-CUT/CN, Vera Paoloni também participou e representou a CUT Pará no evento.

 

Fonte: Bancários PA


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