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24 de Abril de 2018 às 08:22

Sindicato discute Manual de Controle Disciplinar com o BRB


Crédito: SEEB/BSB

Brasília - Diretores do Sindicato se reuniram na quarta-feira (18) com a diretora de Pessoas do BRB, Kátia do Carmo, e com a comissão de negociação do banco para discutir o Manual de Controle Disciplinar (MCD).

Na reunião, os diretores do Sindicato, acompanhados de sua assessoria jurídica, pontuaram sobre questões tratadas no MCD em desacordo com a legislação e com caráter punitivo elevado.

O MCD traz, por exemplo, vedação geral e irrestrita a gravações, o que pode acarretar prejuízo para constituição de provas em casos de desvios de comportamento de gestores e em eventuais casos de assédio moral e sexual. Para Ivan Amarante, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e funcionário do BRB, no debate desse ponto já houve alguma evolução porque, segundo o banco, será estudada uma redação que assegure, de um lado, os interesses da empresa e o sigilo, e, do outro, o direito sedimentado de o funcionário constituir esse tipo de prova a seu favor.

Na oportunidade foram apontados vários outros aspectos que o Sindicato julga terem de ser revisitados pelo banco, a fim de que o normativo cumpra sua função sem incorrer em ilegalidades e abusos.

A diretora Kátia do Carmo informou que o banco irá reavaliar pontos que tenham que ser alterados e que as colocações do Sindicato serão analisadas e levadas em conta. Para ela, o BRB tem o intuito de proteção da instituição e não de punições descabidas aos funcionários.

O secretário-geral do Sindicato e funcionário do BRB, Cristiano Severo, e a advogada da entidade Sarah Coly informaram aos representantes do banco que irão formular documento para ser entregue à instituição, no qual constarão os pontos apresentados em reunião e outros que possam ser revogados ou alterados para adequação do Manual.

Processos seletivos

O dirigente sindical e também funcionário do BRB Ronaldo Lustosa apresentou posição relativa aos processos seletivos por estes não estarem seguindo os normativos vigentes (PCCR e Manual de Desenvolvimento de Pessoas). Lustosa apresentou, ainda, denúncia recebida de que gestores de uma determinada área estariam influenciando nos processos para colocarem “amigos”, e solicitou providências.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


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