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24 de Agosto de 2018 às 14:11

Sindicato continua mobilizado para exigir proposta decente


Crédito: Reginaldo de Oliveira - MSC

Campo Grande MS - Os bancários de todo o país continuam fazendo paralisações, total ou parcial, das agências nesta sexta-feira (dia 24) para garantir que os bancos apresentem propostas melhores na negociação de hoje. Em Campo Grande, o SEEBCG-MS retardou em 1h a abertura das agências da Avenida Afonso Pena, que só abriram depois do meio dia.

Os diretores do sindicato estavam presentes nas agências do Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Santander e Bradesco, dialogando com os bancários e conscientizando sobre a importância da unidade neste momento de impasse da Campanha Nacional 2018.

Segundo a secretária de Finanças do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, a pressão dos movimentos sindicais em todo o Brasil e do comando no momento da negociação, fez com que os bancos voltassem atrás na última reunião e garantissem novamente os direitos de grávidas e bancários afastados por doenças. Também foi mantida a cláusula 5ª, que prevê o pagamento do salário substituto, e a cláusula 10ª, do adicional de insalubridade e periculosidade.

“A pressão que fizemos em cima dos banqueiros, nas redes sociais, na militância dos bancários e na organização nacional ajudaram muito na questão do reconhecimento da nossa luta da não retirada de direitos das mulheres grávidas e funcionários adoecidos. É uma grande discriminação, pois o banco investe nessa publicidade de igualdade, mas na mesa de negociação, no momento de distribuir a renda, elas que contribuem tanto quanto os demais funcionários tiveram seus direitos em risco”, afirmou a dirigente sindical.

 

As negociações com o Comando Nacional dos Bancários prosseguem na manhã desta sexta-feira. Esta negociação será centrada nas cláusulas econômicas e na redação de outras cláusulas sociais e referentes a saúde e condições de trabalho.

Depois da rodada com a Fenaban, serão retomadas as negociações específicas com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal.

Questões centrais para os trabalhadores dos bancos públicos precisam ser resolvidas, como os altos valores cobrados pelo Saúde Caixa, a PLR Social, os ciclos avaliatórios no BB.

Fonte: SEEB/Campo Grande - Assessoria
Fotos: Reginaldo de Oliveira - MSC


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