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26 de Fevereiro de 2018 às 11:09

Sindicato apura denúncias de retaliações a funcionários do BB em Rondônia


Crédito: Reprodução

Porto Velho RO - Alguns funcionários do Banco do Brasil que tiveram ações ajuizadas, na Justiça do Trabalho, pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), com o objetivo de garantir direitos trabalhistas que não estão sendo respeitados, estariam sofrendo retaliações por parte do banco no momento em que buscam a promoção em suas carreiras.

É isso que está apurando Sindicato, que nos últimos dias tem recebido denúncias de que estes trabalhadores (que estão como substituídos nas ações impetradas pelo Sindicato) estariam sendo 'preteridos' no momento em que participam do processo de seleção para ocupar outros cargos existentes dentro do banco.

De acordo com o presidente do SEEB-RO, José Pinheiro de Oliveira, estes trabalhadores podem estar sendo vítimas de uma aparente 'vingança' por parte da direção do BB só porque buscaram, na justiça, que seus direitos sejam assegurados, como a questão da sétima e oitava horas que não são devidamente remuneradas - como extraordinárias - quando a jornada normal de trabalho bancário - que é de seis horas - é extrapolada.

"Ontem, quinta-feira, estivemos reunidos com a Gerente de Administração da Superintendência do BB em Rondônia, Eliane Aparecido da Silva Perpétuo, e ela negou que tal situação exista no banco. Contudo continuamos recebendo denúncias de dentro das agências e estamos atentos pois, caso essa 'desforra' por parte do BB seja confirmada, vamos acionar não apenas o Ministério Público do Trabalho, mas também a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e a própria Justiça do Trabalho. Não vamos admitir que o banco tente qualquer tipo de revide contra os trabalhadores que buscaram apenas assegurar direitos que foram desrespeitados pelo próprio banco", mencionou Pinheiro.

Outra situação que o Sindicato está apurando - e que, inclusive, já levou a conhecimento do seu departamento jurídico - é que o banco reduziu, de forma unilateral e impositiva, a jornada de trabalho, de oito para seis horas, de três empregados que ocupam o cargo de Assessor UT, mas também reduziu a sua remuneração.

"Não podemos aceitar mais este abuso do banco, pois para que seja feita a migração da jornada de oito para seis horas, tem que ser a partir do requerimento do próprio trabalhador. O funcionário teria que desejar a migração, e não ser obrigado a aceitar a imposição comunicada, via Termo de Ciência, como foi feito pelo banco. Isso confirma que o banco já está adotando os artigos nefastos da nova lei trabalhista - patrocinada pelos banqueiros - e que objetivam tão somente retirar direitos dos trabalhadores", conclui o dirigente.

Fonte: SEEB-Rondônia - Da redação

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