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29 de Março de 2017 às 16:37

Sexta 31 é Dia Nacional de Mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores

Fetec-CUT/CN orienta bancários a participarem das atividades junto com outras categorias de trabalhadores, em preparação à greve geral de 28 de abril. Veja aqui a programação nacional dos atos de sexta-feira contra as reformas de Temer


Crédito: CUT/Brasília

A Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) orienta os sindicatos filiados a intensificarem os esforços junto com outras categorias de trabalhadores visando a realização de grandes atos nesta sexta-feira 31, “Dia Nacional de Mobilização” contra a reforma da previdência e a retirada de direitos da classe trabalhadora. Essas atividades são uma espécie de aquecimento e preparação para a greve geral de 28 de abril, convocada pela CUT e demais centrais sindicais.

“Só a mobilização dos trabalhadores conseguirá reverter a decisão da Câmara dos Deputados de liberar a terceirização total, o que vai acabar com a CLT e precarizar as relações de trabalho, e barrar a reforma da previdência e de outras iniciativas do capital de destruir nossos direitos trabalhistas conquistados em décadas de luta”, afirma José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN.

> Confira aqui programação nacional dos atos de sexta-feira contra as reformas de Temer

Além da proposta de desmonte da Previdência Social, os trabalhadores brasileiros enfrentam também o ataque à legislação trabalhista, iniciada pela aprovação do Projeto de Lei 4302, na Câmara dos Deputados, na quarta (22). Herança maldita de Fernando Henrique Cardoso, o PL autoriza a terceirização das atividades-fim, acaba com o registro de trabalho em carteira e todos os direitos conquistados.

As mobilizações desta sexta-feira 31, assim como ocorreu nos dias 8 e 15 de março, Dia Internacional das Mulheres e Dia Nacional de Paralisação, respectivamente, deverá tomar as ruas de todo o país. Paralisações de categorias, manifestações, trancamento de avenidas e rodovias são algumas das ações previstas.

“Nós queremos fazer dessa data, um dia de conscientização da sociedade brasileira sobre a importância de uma greve geral”, diz Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.

“Nós temos um governo sem legitimidade, que não foi eleito pelo povo. Portanto, seu programa não representa a vontade da maioria. A CUT não se nega a negociar, mas pra sentar na mesa com a CUT tem que legitimidade e credibilidade e esse governo não tem. A única coisa que reverte a tragédia que está em curso no Brasil é promover uma grande greve geral”, alerta o secretário-geral da central.

Rumo à greve geral

Reunidas na segunda-feira 27 em São Paulo, a CUT e demais centrais sindicais decidiram convocar unitariamente um processo mobilização nacional de preparação da greve geral contra a reforma da previdência, a reforma trabalhista, a terceirização e por nenhum direito a menos.

De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT, o único caminho para a mudança é a luta. “O que pode alterar o cenário que vivemos atualmente é o nosso calendário de lutas, a começar pelo 31 de março, de luta e a paralisação rumo à greve geral no dia 28 de abril contra retirada de direitos. É hora de fazer greve, de a gente conversar na fábrica, na igreja, na escola e mostrar que se não nos mobilizarmos, todos os direitos serão jogados fora. Estamos mais fortes hoje do que antes do dia 15 de março. Mas isso não é segurança para nós, o que pode nos garantir é enfrentamento”, defendeu.

A nota das centrais sindicais

Dia 28 de abril, Vamos parar o Brasil!

As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarãoas propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.

Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

São Paulo, 27 de março de 2017.

Adilson Araújo (presidente da CTB), Antonio Neto (presidente da CSB), José Calixto Ramos (presidente da Nova Central), Paulo Pereira da Silva (presidente da Força Sindical), Ricardo Patah (presidente da UGT), Vagner Freitas (presidente da CUT), Edson Carneiro (Índio) (secretário-geral da Intersindical), Luiz Carlos Prates (Mancha) (presidente da CSP-Conlutas), Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira) (Presidente da CGTB).

 

Calendário de lutas definido pelo Fórum das Centrais Sindicais

*31 DE MARÇO

Dia Nacional da Mobilização Rumo à Greve Geral

Durante todo o mês de Abril, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias, manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção Nacional da GREVE GERAL.

 

*28 DE ABRIL – DIA DE PARAR O BRASIL!

 

Fonte: Fetec-CUT/CN, com CUT Nacional


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