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20 de Janeiro de 2019 às 11:21

Relatório do Coaf mostra que Queiroz movimentou R$ 7 milhões em três anos, diz jornal


Congresso em Foco

Além dos R$ 1,2 milhão movimentados pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, revelados pelo primeiro relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o órgão identificou movimentação de mais R$ 5,8 milhões entre 2014 e 2015.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo, O Coaf identificou, no total, movimentação de R$ 7 milhões entre 2014 e 2017 na conta bancária de Queiroz.

As investigações sobre o caso foram suspensas a pedido de Flávio Bolsonaro. Fux determinou que o processo fique parado até que o relator sorteado para o caso, ministro Marco Aurélio Mello, decida se o procedimento deve prosseguir ou não. Desde a última segunda-feira as decisões da corte são tomadas por Fux, que é o vice-presidente da corte, em sistema de plantão. O recesso dos ministros acaba no próximo dia 1º.
Desde o início de dezembro do ano passado, após o Coaf identificar movimentação atípica de mais de R$ 1 milhão nas contas bancárias de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o filho mais velho do presidente, o ex-assessor e sua família ainda não ofereceram explicações ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

O Coaf identificou como atípica uma movimentação financeira de R$ 1,2 milhão feita por Queiroz no período de um ano. Ele recebeu sistematicamente repasses de oito funcionários lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Na sexta-feira (18), o Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou ainda que Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos em dinheiro em sua conta. Os depósitos de R$ 2 mil cada totalizaram R$ 96 mil e foram feitos em dinheiro de dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Flávio Bolsonaro era deputado estadual e se elegeu senador em outubro do ano passado. Até o momento, o senador eleito pelo Rio de Janeiro ainda não comentou o assunto.

Ontem (sábado, 19), o Jornal Nacional também revelou que o senador eleito pagou um título bancário da Caixa Econômica Federal de pouco mais de R$ 1 milhão. O Coaf, entretanto, não conseguiu identificar a data ou quem seria o favorecido do título de R$ 1.016.839.


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