Notícias

home » notícias

14 de Novembro de 2017 às 07:00

Reestruturação foi tema da segunda mesa permanente com Banco da Amazônia


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Reestruturação de agências e centrais de crédito foi o tema a segunda mesa de negociação permanente com o Banco da Amazônia e o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte, realizada na tarde da última sexta-feira (10), na matriz do banco, em Belém.

Os representantes da empresa apresentaram o projeto de mudanças no modelo atual de agências que tem previsão de ser concluído em março de 2018 e que prevê a extinção e criação de novas funções, além da adoção de agências de crédito com o objetivo de agilizar o fechamento de negócios e ampliar a rede de fomento do banco.

Atualmente o Banco da Amazônia adota 5 modelos de agências e, com o projeto e reestruturação, pretende trabalhar com 3 modelos. Além disso, o banco pretende adotar as agências de crédito para trabalhar com o controle de processos de forma eletrônica e acumular menos documentos físicos. Os empregados dessas agências serão resultados de processo seletivos internos e divididos entre operativos e comissionados.

Até o dia 2 de dezembro, quando vence o último concurso público do banco, deverão ser convocados mais 96 candidatos aprovados e um novo concurso público deverá ser realizado em 2018.

Questionamentos

Após a apresentação, as entidades sindicais apresentaram em mesa um ofício com diversos questionamentos sobre a reestruturação no Banco da Amazônia e que dizem respeito a uma série de assuntos relevantes para os empregados, como: quantidade de unidades que serão extintas e que serão criadas, número de empregados que serão remanejados, número de descomissionamentos, reaproveitamento de empregados em funções equivalentes ou superiores, número de rescisões de contrato devido ao Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI 2017).

O banco, por sua vez, informou que alguns dados não poderão ser apresentados imediatamente por dependerem da conclusão do processo de reestruturação. As entidades ponderaram que compreendem a limitação do banco, mas que espera receber uma resposta oficial para as demandas apresentadas tendo em vista que há um cronograma e um planejamento de reformulação geral que está em execução.

Ponto Eletrônico

No mesmo ofício, as entidades reivindicaram reunião para o dia 16 de novembro, às 7h30, na agência Belém Centro, para realizar teste do sistema de Ponto Eletrônico.

13ª Cesta Alimentação

Os dirigentes sindicais reforçaram o pedido enviado através de ofício para que o pagamento da 13ª Cesta Alimentação seja efetivado ainda na primeira quinzena de novembro, como ocorre tradicionalmente. O banco, porém, respondeu que já havia feito provisionamento para que o pagamento do benefício ocorra no dia 24 de novembro e que essa informação já foi divulgada ao empregados por comunicado interno.

Termo de Compromisso

Ao final, as entidades sindicais solicitaram agendamento de reunião com o presidente do Banco da Amazônia para que as mesmas possam expor e justificar o pedido de assinatura de um termo de compromisso para resguardar as conquistas do Acordo Coletivo de Trabalho 2016-2018 dos efeitos nefastos da antirreforma trabalhista que entrou em vigor no último sábado (11). O banco responderá ao pedido através de ofício.

Posicionamentos

“Espero que o Banco da Amazônia responda todos os questionamentos das entidades apresentados na reunião e através dos ofícios, pois não aceitaremos reuniões que não se concretizem em garantia de direitos da categoria do Banco da Amazônia. O Sindicato dos Bancários não poupará esforços para que esses direitos sejam preservados”, afirma o presidente do Sindicato, Gilmar Santos.

“Não iremos concordar se a reestruturação vier a prejudicar os empregados e não apresentar horizontes promissores ao banco como agente de fomento na região. O nosso questionamento é nesse sentido. Estamos num período de economia estagnada, com mudanças nas leis trabalhistas e retirada de direitos patrocinada pelo governo Temer, o que gera um contexto em que a direção do banco pode querer, em nome de adequar-se a esse tempo, tão somente reduzir custos nas costas dos empregados. Aguardaremos as respostas ao questionamentos que fizemos em ofício sobre o que afeta aos trabalhadores do banco”, pontua o diretor da Fetec-CN e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Os trabalhadores foram representados na mesa de negociação pelo presidente do Sindicato Gilmar Santos e pela diretora do sindicato e empregada do banco, Suzana Gaia; pela diretora da Contraf-CUT Rosalina Amorim e do diretor da Fetec-CUT/CN Sérgio Trindade, além do assessor jurídico do Sindicato, Luiz Fernando Galiza.

 
Fonte: Bancários PA


Notícias Relacionadas