A partir desta segunda-feira (22), a Rádio Brasil de Fato inicia a transmissão da cobertura especial do julgamento do ex-presidente Lula, que ocorre na quarta (24), em Porto Alegre (RS). Online, a rádio pode ser ouvida pelo portal Brasil de Fato ou pelo aplicativo. A emissora funcionará apenas nos dias 22, 23 e 24/1, das 7h às 22h.

Na contramão da grande mídia, que usa de concessão pública para destilar má informação aos brasileiros, a rádio oferecerá cobertura com a participação de correspondentes direto da capital gaúcha com notícias e análises sobre as mobilizações populares que ocorrem em Porto Alegre desde a última semana, tudo sob a ótica dos trabalhadores. O objetivo é fazer um contraponto à famigerada parcialidade dos grandes veículos de comunicação, que tem engendrado uma flagrante campanha política pela condenação do ex-presidente, o que não condiz com a função social do jornalismo de levar à população informação com correção e isenção.

Entre os convidados para o estúdio da rádio, localizado em São Paulo, estarão Luiz Gonzaga Beluzzo (economista), Paulo Moreira Leite (jornalista), Aldo Fornazieri (cientista político), Sônia Coelho (Marcha Mundial de Mulheres), Vagner Freitas (CUT), Gilmar Mauro (MST), Edson Carneiro (Intersindical) e Douglas Belchior (Uneafro).

A programação contará ainda com comentários sobre a cobertura da grande mídia a respeito do julgamento de Lula. Para isso, participarão os jornalistas Laurindo Leal (USP), Bia Barbosa (Intervozes), Renata Mielli (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação/FNDC) e Altamiro Borges (Barão de Itararé).

O julgamento

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será julgado em segunda instância na Operação Lava Jato pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, no dia 24 de janeiro. A sentença condenatória do juiz de primeira instância Sérgio Moro, referente ao “caso triplex”, foi encaminhada aos desembargadores do TRF4, que podem confirmar os nove anos e meio de prisão, absolver o ex-presidente ou alterar a pena. Segundo a defesa, não há nenhuma prova que sustente a condenação.

Fonte: Rádio Brasil de Fato