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22 de Junho de 2018 às 07:38

Por um Brasil mais forte, Sindicato participa de audiência pública no Senado


O cenário é de retrocessos, de retirada de direitos e de precarização. Contra as medidas entreguistas implementadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer, a CUT lançou, nesta quarta-feira (20), a campanha nacional "Brasil Forte: Servidores Públicos e Estatais de Qualidade". O Sindicato esteve presente na audiência pública de lançamento da ação, realizada no Senado Federal.
 
A campanha é uma iniciativa da Central Única dos Trabalhadores e tem como eixos principais a revogação da Emenda Constitucional 95, que congela por 20 anos os investimentos públicos em áreas sociais; a defesa das empresas públicas; e a valorização serviço público e das estatais. Juntas, as três frentes de luta buscam defender o país do açoite privatista de Temer.
 
Presidente do Sindicato, Eduardo Araújo contribuiu com o debate (foto acima), mediado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), destacando a importância da defesa dos bancos públicos como forma de fortalecimento do desenvolvimento econômico e social do país.
 
 
“O Banco do Brasil fechou mais de 800 agências pelo Brasil, empurrando clientes e usuários para as instituições privadas. A Caixa está leiloando a Lotex para empresas estrangeiras porque está impedida pelo Ministério [da Fazenda] de concorrer, mesmo tendo a expertise necessária para administrar as loterias. O BNDES é outro banco que poderia estar a serviço do desenvolvimento, mas está na mira da privatização. Diante de todos os ataques, precisamos estar juntos com as entidades e demais empresas públicas para somar forças a essa campanha”, destaca Araújo.
 
Para o diretor do Sindicato e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jefão Meira (foto acima), “os que aí estão tentam levar nosso país de volta à colonização. Querem entregar a Amazônia, a água, os nossos recursos”. E questiona: “Que país esse governo, que não foi eleito, deseja deixar para as futuras gerações se está sucateando e entregando nossas riquezas ao mercado estrangeiro?”.
 
A Campanha
 
A secretária de Relações de Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa, explicou que a campanha “Brasil Forte” vai envolver 3900 entidades filiadas à entidade e terá perfil nas redes sociais. O objetivo, de acordo com ela, é criar um cenário de pressão popular para forçar os parlamentares a não aprovarem a venda de empresas públicas.
 
Roni Barbosa, secretário de Comunicação da CUT, informou que as organizações sindicais estão se preparando para promover, logo após a Copa do Mundo, uma manifestação nacional chamada "Dia do Basta" contra a entrega do patrimônio brasileiro às multinacionais. O ato nacional está marcado para 10 de agosto.
 
Participaram da cerimônia de lançamento lideranças sindicais e sociais, estudantes, quilombolas e indígenas.

Assista à audiência na íntegra:



Da Redação com informações da Agência Senado


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